Para os que procuram por um modelo familiar, a Peugeot do Brasil conta com a perua 307 SW Allure 2.0. Entre as principais inovações desse carro que tem a praticidade de uma minivan, dois conceitos que merecem destaque: teto de vidro panorâmico (fixo e que começa no pára-brisa e segue até o meio da segunda fileira de bancos) e modularidade (função que permite usar os bancos traseiros em até 20 combinações diferentes).

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Numa tradução literal, a palavra ?Allure? significa aparência. Mas, numa concepção mais ampla, pode ser interpretada como pose, atitude. O 307 SW Allure (o SW é uma concessão ao inglês, de ?station wagon?) é uma versão completa da perua de porte médio feita pela Peugeot. Fabricada na Argentina e importada com os benefícios do Mercosul, ela tem como atrativo o belo teto panorâmico de cristal, que dá ao carro atributos de conversível sem prejuízo do silêncio, ar condicionado e até mesmo segurança.

O modelo que avaliamos era dotado de câmbio manual e seu desempenho, no trânsito urbano, se mostrou satisfatório. Seu motor de 2 litros 16V é bastante elástico e as marchas são bem escalonadas, proporcionando aceleração bastante rápida nas arrancadas e retomadas. Apesar do torque máximo ficar situado acima de 4.000 rpm, ao atingir 2.000 rotações por minuto ele se manifesta o suficiente para dar agilidade ao carro.

Sem ser um veículo de luxo, o 307 SW Allure oferece bom nível de acabamento e interior bastante espaçoso para seu segmento. Chega a disponibilizar recursos pouco comuns, como refrigeração ou aquecimento do porta-luvas. Os bancos dianteiros são confortáveis e, na parte de trás, os assentos são modulares, oferecendo aos passageiros várias opções de posicionamento, como regulagem da inclinação ou da distância da fileira da frente. Os assentos podem ser remanejados para formar uma terceira fila, caso o bagageiro não esteja sendo utilizado para levar bagagem.

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Além dos ?airbags? frontais, para os ocupantes dos bancos dianteiros, o veículo conta com bolsas laterais, recurso que aumenta bastante a segurança. Seus freios com ABS contam com assistência nas frenagens de emergência, sistema que ?assume? o comando em situações que interpreta como críticas, aumentando a força aplicada nas pastilhas e reduzindo a distância necessária para imobilizar o carro. Quando ativado, o equipamento aciona também as luzes de emergência (pisca-alerta), uma forma de evitar possíveis colisões de parte de quem venha atrás.

Em síntese: é um carro bonito, sem chamar demasiada atenção, que cumpre o papel para que foi projetado, custando cerca de R$ 72 mil com câmbio manual e R$ 77 mil com transmissão automática. Uma particularidade: o modelo só é vendido através da internet, por intermédio do site da fabricante. (BN)

Ficha técnica

MOTOR

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Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V

Cilindrada:  1.997  cm3³

Potência:  138 cv a 6.000 rpm

Torque: 19,4 kgfm a 4.100 rpm

Transmissão

Câmbio: manual, de cinco marchas

Suspensões

Independente, pseudo McPherson invertido, com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos, na dianteira, e independente com barra de dois braços deformável, barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos, na traseira

Dimensões

Comprimento: 4,42 m

Largura: 1,75 m

Altura: 1,54 m

Entre eixos: 2,70 m

Freios

A disco na frente com ABS

CAPACIDADES

Tanque: 60 litros

Porta-malas: 562 litros – 1.539 litros

(sem bancos traseiros)

PREÇO

R$ 72.000 (manual) – R$ 77.000,00 (automático)