Na ampliação da capacidade produtiva da fabrica de Porto Real para a chegada do Peugeot 207, o primeiro carro da marca totalmente desenvolvido para o mercado brasileiro, a PSA Peugeot Citroën investiu 100 milhões de euros.
Segundo Vincent Rambaud, diretor-geral da empresa para o Brasil e Mercosul, ?adquirimos conhecimento das preferências do consumidor, da realidade econômica do País e também das dificuldades do custo produtivo na região. Acredito que iremos oferecer um veículo de acordo com as necessidades do Brasil e demais países do Mercosul?.
O Peugeot 207 anunciado não é o mesmo que roda na Europa, e o carro usará a mesma plataforma do 206 e do Citroën C3. A montadora optou por manter a plataforma velha para reduzir os custos. Segundo Laurent Tasté, presidente da Peugeot no Brasil, não haveria viabilidade comercial se a montadora usasse a plataforma do 207. O uso da plataforma do 206 garantirá a manutenção do preço competitivo.
Em outras palavras, a PSA vai fazer o 207 na plataforma velha, a do 206 produzida em Porto Real. Visualmente é diferente do europeu e tecnologicamente mais ainda, pois não contém os itens de conforto e segurança do irmão francês.
O projeto que deu inicio a produção do Peugeot 206 e do Citroën C3 vai receber novas carrocerias. Além do Peugeot 207, serão lançados o modelo ?hatch? e a perua em agosto deste ano, e o sedã 207 Passion chega em novembro. No segmento de entrada a montadora vai manter o 206, com carroceria antiga.
Segundo Philippi Collin, presidente mundial da Peugeot, a PSA estuda o lançamento de 20 carros novos para o Mercosul até 2010, sendo seis para o Brasil. Entre os novos lançamentos para o Brasil está previsto um picape derivada do 207 e um utilitário para entrar no segmento do EcoSport. A montadora espera chegar ao fim de 2009 com vendas acima de 150 mil veículos no Mercosul.
