O automóvel mais esperado – e talvez a maior atração deste Salão Internacional do Automóvel em São Paulo – foi mostrada no estande da importadora Platinuss à imprensa, dias antes da abertura do evento ao público: o Pagani Zonda Roadster F. A unidade exposta no Salão não está à venda.
O veículo reservado para o Brasil (um só!) virá apenas no segundo semestre do próximo ano, custando R$ 5 milhões. Isso mesmo: R$ 1 milhão a mais do que a versão cupê.
Produzido em edição limitada a apenas 40 unidades, feitas sob medida, o Roadster F une tecnologias inovadoras a perfeição do trabalho artesanal. Sua personalização é feita de acordo com as preferências do proprietário.
A escolha de materiais do acabamento interno, como alumínio, fibra de carbono, madeira de lei e o couro Pagani é decidido, item por item, para ser utilizado pelos artesãos da fábrica.
Como no Zonda F, a versão Roadster é equipada com motor Mercedes-Benz AMG de 659 cv (cavalos) a 6.200 rpm. O torque máximo de 79,5 kgfm é atingido a 4.000 rpm.
O conversível vai da imobilidade aos 100 km/h em 3,5 segundos. A velocidade máxima é de 355 km/h. A transmissão é manual de seis velocidades. As rodas são de alumínio e magnésio, de 19 polegadas na frente e 20 atrás.
O acabamento interior do Zonda Roadster F continua usando materiais como fibra de carbono, couro e alumínio acetinado. Os elementos empregados remetem a um estilo retrô.
O modelo exibido veio somente para o salão e volta para Itália assim que ele acabar. Quem fica é sua versão cupê, trazida para o Brasil no início do ano. A unidade espera por um comprador disposto desembolsar aproximadamentemilhões.
“Este carro extraordinário é muito mais do que um objeto de desejo. É um valioso objeto de arte”, disse Natalino Bertin Jr., representante da marca. A versão “de entrada” da Pagani, o Zonda F cupê, está avaliado em R$ 4 milhões e foi apresentado ao País em abril pela Platinuss. (BN)