Recentemente (em meados de dezembro passado), a General Motors do Brasil apresentou a imprensa automotiva o novo Chevrolet Omega Fittipaldi, em Indaiatuba (SP).
Importado da Austrália, ele carrega o nome do piloto brasileiro com o intuito de dar um ar “esportivo” ao sedã topo de linha da marca. Mas na verdade o foco do modelo de preço sugerido em R$ 128,6 mil são os executivos, que nem querem saber de se sentar ao volante.
Mas o destaque do sedã é de fato o seu motor em alumínio 3.6 V6, de 292 cavalos de potência -contra os 254 cv do Omega CD- e 36,72 kgfm de torque, com injeção direta de combustível.
Combinado a um câmbio automático de seis velocidades, com opção de trocas manuais, o propulsor garante ao modelo de tração traseira a aceleração de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos. A velocidade é limitada eletronicamente a até 235 km/h.
No habitáculo, fica claro que a Chevrolet deu atenção especial em relação ao conforto a bordo.
Além do novo revestimento em couro bege, o interior do Omega Fittipaldi ganhou tela de LCD de 6,5 polegadas, câmera de ré e “bluetooth”.
O ar-condicionado digital tem “dual zone” e saídas para o banco traseiro, onde dois passageiros viajam com muito espaço – graças aos 2.91 m de entre-eixos.
Um terceiro ocupante viaja mal, porque o túnel central é elevado por “culpa” da tração traseira.
O banco do condutor possui ajustes elétricos de altura e profundidade e o requinte final fica a cargo do painel bicolor.
O Jornal do Automóvel participou da apresentação do Omega Fittipaldi e teve oportunidade de dirigi-lo na pista de testes da GMB, em Indaiatuba,SP.
Em termos de estabilidade, o três volumes topo de linha da Chevrolet entra nas curvas mais sinuosas do trecho com muita segurança, enquanto os sistemas de segurança ativos dão conta de consertar a trajetória do modelo, não permitindo que ele saia da pista.
Falando de segurança, o Omega traz freios ABS, EBD e controle de tração. Há ainda seis “airbags” disponíveis.
Ao acelerar o carro pela primeira vez, sente-se a força do motor, capaz de puxar sem esforço algum o pesado carro de 1.758 kg.
Mas o modelo tem endereço certo: os executivos, que nem querem saber de se sentar ao volante.
Para quem gosta de carro esportivo, o Omega é um pouco “mole”, mas absorve bem as depressões no solo. A posição de dirigir é fácil de achar. O pára-brisa é extenso e o banco tem regulagem elétrica.
Seu assento é bem confortável, e o espaço para as pernas nos bancos de trás são grandes e se pode até ler jornal de pernas cruzadas. Sem ostentar aparência arrojada, o Omega Fittipaldi se vale de um motor valente e um pacote tecnológico interessante, capaz de conquistar consumidores que gostam da combinação luxo e potência.