Omega 2005 ganha novo motor e retoques visuais

ja811.jpgO Omega Sedã, com novo motor e retoques visuais, surpreende quem o dirige. Desde que começou a ser importado da Austrália (onde é fabricado pela subsidiária da General Motors, a Holden), há mais de sete anos, o sedã de luxo passou por quatro modificações.

Nesta quarta fase, o automóvel se tornou mais potente. Isso graças ao novo motor V6 3.6, feito de alumínio, que substitui o 3.8, de concepção mais antiga. Com essa troca, o sedã ganhou fôlego de verdadeiro atleta, com respostas mais rápidas ao se pisar no pedal da direita. Faltava mesmo um motor mais moderno para o herdeiro do prestigioso Opala Diplomata.

As mudanças de estilo foram sutis, mas de fácil percepção. O desenho do Omega 2005 ganhou linhas mais angulares e robustas, além de faróis, capô e pára-choques totalmente novos. Na dianteira, o vinco do capô ficou mais acentuado e os faróis com um perfil mais baixo, dão um aspecto mais agressivo ao sedã. A grade dianteira passou a incorporar o espírito mais esportivo do carro e ganhou entradas de ar do tipo colméia. O pára-choque dianteiro recebeu novas divisões entre as entradas de ar.

ja813.jpgNa traseira, novas lanternas em formato triangular. E a tampa do porta-malas teve os logotipos modificados, realçando o quesito modernidade. As mudanças estenderam-se inclusive ao estilo dos retrovisores externos, desenhados para diminuir o ruído do vento e o arrasto aerodinâmico do veículo, que conta com motor muito mais potente.

Internamente, o Omega continua sendo um dos automóveis mais belos de seu segmento. Desde a escolha da cor cinza-chumbo que acompanha todo o interior do veículo, até o estilo do painel, com linhas retas e superfícies metalizadas, de aspecto moderno e envolvente. O painel de instrumentos é completo. Todos os comandos estão ao alcance do motorista, exceção do freio de mão, ao lado direito, mas que é de fácil compreensão. O modelo vem da Austrália, país que utiliza a mão inglesa.

ja812.jpgAlém disso, vem com computador de bordo com três mostradores de cristal líquido e 13 funções programáveis – tudo em português -, além da opção de velocímetro digital, ar-condicionado digital com saídas para o banco traseiro, disqueteira para seis CDs, piloto automático, bancos de couro confortáveis e com ajuste elétrico, além de sensor de estacionamento traseiro. Seu porta-malas mantém a capacidade de 465 litros, número um pouco modesto se levarmos em conta seu porte. (BN)

Olho clínico

Ao sentar no banco do motorista do novo Omega CD V6 3.6S, se percebe a primeira mudança em relação ao descontinuado Omega 3.8. Isto por causa das borboletas para troca de marchas, instaladas atrás do volante, que ganhou mais empunhadura.

ja821.jpgQuando de sua apresentação, pelas voltas que demos na pista circular da GMB, o novo motor mostrou que é capaz de enfrentar sedãs de categorias superiores quando o assunto é desempenho. Mas na semana passada, dirigindo pelas ruas da grande Curitiba, sentimos que o carro evoluiu, não decepcionando, quer em conforto ou dirigibilidade.

Ao girar a chave na ignição, o ronco do motor anuncia, em tom afinado, que há potência de sobra sob o capô. São exatos 258,3 cv extraídos de 3.6 litros de cilindrada, o que significa 72,5 cv/litro. Apesar da menor cilindrada, o novo propulsor ganhou quase 30% a mais de potência. O torque de 34,7 kgfm a 3.200 rpm deixou o carro mais ágil e agressivo. Como 90% dessa força está disponível entre 1.570 e 5.870 rpm, o novo modelo teve um ganho de 11,9% em relação ao antigo V6 3.8.

ja822.jpgNos impressionou a facilidade com que o ponteiro do velocímetro sobe depressa. Acelerando com vontade, na pista de testes da GMB, o carro superou a barreira dos 180 km/h em poucos segundos. A nova recalibragem da suspensão e dos freios, além da manutenção da tração traseira, proporcionou ao modelo maior segurança e estabilidade nos mais variados tipos de curvas e pisos.

Outro destaque do novo Omega é o câmbio automático com a possibilidade de se transformar em manual, com o seletor por borboletas junto ao volante. Com cinco marchas e muito mais moderno que o anterior, o novo câmbio tem trocas suaves e escalonamento perfeito. Toda essa evolução resultou numa maior velocidade máxima e aceleração superior. Agora o modelo atinge 235 km/h e vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. Nas nossas mãos, chegou facilmente perto dos 200 km/h. Como tudo o que é bom tem seu preço, o consumo aumentou de 9,6 para 9,2 km/l, segundo dados oficiais. No trânsito de Curitiba, é difícil passar de 7 km/l.

ja823.jpgPor ser um sedã de luxo importado, ele e seus concorrentes sofrem com a instabilidade da economia nacional. De acordo com a GMB, seus concorrentes neste mercado são BMW Série 5, Mercedes-Benz Classe E e Audi A6. Se compararmos as dimensões dos modelos, realmente são parecidos. Mas ele tem preço mais atrativo para o segmento proposto. Custa R$ 161.297,00, enquanto os demais passam dos R$ 300 mil. (BN)

FICHA TÉCNICA

Motor: Dianteiro, longitudinal, seis cilindros em V, alimentação por injeção eletrõnica seqüencial, 24 válvulas, duplo comando nos dois cabeçotes

Cilindrada: 3.565 (cm³)

Potência (cv): 258,3 a 6.500 rpm

Torque (kgfm): 34,7 a 3.200 rpm

Taxa de compressão: 10,2:1

Câmbio: Automático seqüencial de cinco marchas

Comprimento: 4,90 m

Largura: 1,84 m

Altura: 1,44 m

Entre-eixo: 2,79 m

Porta-malas: 465 litros

Peso: 1.637 kg

Suspensão: Independente, MacPherson, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos, barra estabilizadora de 26 mm no eixo dianteiro e independente com braços oscilantes, molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos, barra estabilizadora 15 mm no eixo traseiro

Freios: A disco com ABS nas quatro rodas

Tanque: 75 litros

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