Entre os dias 4 e 6 de novembro a Fiat vai lançar o novo Palio num megaevento em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Além do carro, o mote da festa (que terá um show em praça pública, aberto a todos), são os 35 anos de instalação da Fiat no Brasil, comemorados em 9 de julho último.
O novo Palio chega as concessionárias como a mudança mais radical feita no compacto em anos. Fotos vazadas por concessionários da Fiat, que viram o carro na convenção realizada na ilha grega de Mykonos, mostram a grande semelhança com o Punto, modelo um degrau acima do Palio na gama local da marca italiana. Sua dianteira é, em linhas gerais, a mesma, em escala menor. Na traseira, as lanternas foram verticalizadas, com um elemento arredondado nas extremidades inferiores.
Seu estilo tomou emprestado elementos do Punto, como a dianteira com bocão cortado por barra transversal e a logomarca incrustada em barra cromada (como introduzido na primeira reestilização do Grande Punto europeu), afora as lanternas elevadas. Parece um detalhe, mas na verdade serve como um RG da divisão de classes no portfólio da Fiat. Novo Uno, Palio e Punto têm lanternas verticalizadas. Linea, Bravo e Freemont, mais caros, têm peças horizontais. O Mille, que sobreviverá talvez mais dois anos, nem entra nessa história.
A reforma no Palio pode ser entendida como uma mudança de geração devido à forte renovação no visual e a um ligeiro aumento nas dimensões. Os motores disponíveis, no entanto, serão os mesmos 1.0, 1.4 EVO e 1.6 Etorq da atual gama, que deve ganhar, além das versões Attractive e Essence, a Sporting (com motor 1.6).
Certamente o novo Palio terá a dura missão de recuperar ao menos o segundo lugar no mercado, que durante anos foi seu, atrás do eterno líder Volkswagen Gol. No mês passado, o Palio foi o 8º carro mais vendido no Brasil. No acumulado do ano, está em sétimo. E o Gol vendeu o triplo dele. Agora é só esperar pelos dados oficiais da montadora italiana instalada em Betim, Minas Gerais, bem como pelos preços de tabela do novo Palio.
