Está nas revendas brasileiras da montadora do oval azul, o novo “crossover” médio Edge, amplamente renovado para 2011. E mais acessível. Antes comercializado a partir de R$ 131 mil, o utilitário médio-grande da Ford agora está quase R$ 9 mil mais em conta.
Seu preço inicial passa a ser de R$ 122.100,00. A versão 2011 está repleta de novidades, com mudanças visuais externas e internas, de acabamento e tecnológicas.
Montado em Oakville, no Estado de Ontário, no Canadá, o Edge enfrentará por aqui, os Mitsubishi Pajero e Outlander, os Toyota Hilux SW4 e RAV4, os Hyundai ix35, Santa Fé e Veracruz, os Kia Sorento e Mohave, o VW Tiguan, o Chevrolet Captiva e o Honda CR-V.
Para encarar os muitos rivais, o Edge vem para o Brasil equipado apenas com o motor V6 3.5 litros Duratec, acoplado à caixa automática de seis velocidades – que passa a ser seqüencial, com trocas manuais feitas por um botão na alavanca.
Recheado de tecnologia, o utilitário de grandes dimensões impressiona pela frente imponente com aparência de mau e o excesso de cromados até nas rodas. Sua avaliação começa diferente.
Antes mesmo de se entrar no carro. A chave inteligente My Key permite ao condutor fazer praticamente tudo sem precisar usá-la.
Por meio de sensores, basta encostar uma das mãos em qualquer maçaneta para destravar as portas do veículo.
Seu motor pode ser ligado no botão “start/stop” próximo do volante ou à distância, pela própria chave – o sistema mantém o bloco ligado por 15 minutos.
Enquanto isso, o ar-condicionado refrigera o habitáculo. A quantidade de dispositivos instalados é tão grande que não há como listar (ficaria cansativo).
Mas a bordo, mais que o espaço interno, chama a atenção o enorme teto solar panorâmico Vista Roof.
Quanto a desempenho, nada a reclamar, pois o motorzão do Edge atende as necessidades do motorista nas mais diversas situações.
Mas para dominar tanta potência, exige cuidados especiais do motorista. Em pisos irregulares, até o banco do passageiro balança por causa das rodas aro 20.
O comportamento dinâmico é bom, mas abusar em curvas é opção ruim. Parece ter sido concebido para rodar apenas em asfalto liso.
E como não há carro perfeito, alguns pontos merecem reparos. O ajuste elétrico do banco do passageiro, por exemplo, não oferece ajuste de inclinação do encosto (é manual).
E o freio de estacionamento, que é acionado por um pedal à esquerda, onde normalmente fica o descanso de pé. Pelo preço, o sistema bem que poderia ser elétrico.
O Edge 2011 também passa a ter duas versões, a básica SEL (R$ 122.100) e a “top” Limited (R$ 133.910), com apenas um opcional: o teto solar panorâmico Vista Roof, que custa salgados R$ 8,7 mil. Com ele a Limited vai a R$ 142.610.