Entre os dias 11 e 24 de janeiro, a Mercedes-Benz promoverá no Salão do Automóvel de Detroit, nos Estados Unidos, um lançamento de grande importância para a montadora.
Trata-se da versão conversível do luxuoso Classe E que ressurge após mais de duas décadas, para completar a gama de médios da marca da estrela, que inclui as carrocerias sedã, cupê e perua – além dos preparados pela AMG, a divisão esportiva da fabricante. Desde 1997, a opção era restrita ao CLK, oferecido nas versões cupê e conversível de quatro lugares e que sai de linha com a chegada do estreante.
O novo Classe E Cabriolet usará a mesma base da carroceria cupê, que tem o melhor coeficiente aerodinâmico (Cx) entre os automóveis fabricados em série (0,24). No Classe E Cabriolet, porém, o valor sobe para 0,28 – ainda assim, é o mais baixo entre os modelos da categoria.
Para a versão conversível, a M-Benz optou por um teto de lona retrátil com acionamento elétrico, em vez da peça rígida movimentada por um sistema eletro-hidráulico, opção que ficará com o “roadster” SLK.
O sistema leva 20 segundos para cobrir ou recolher o teto de tecido no porta-malas e pode ser acionado a até 40 km/h. Entre as inovações, o Classe E Cabriolet terá “airbags” do tipo cortina, que protegem a cabeça dos ocupantes – equipamento de segurança inédito em conversíveis.
Outra novidade no Classe E Cabriolet é o “Aircap”, sistema desenvolvido para reduzir a turbulência em alta velocidade quando se anda com a capota aberta. O recurso trabalha com defletores que desviam o ar e impedem sua circulação interna.
Conta ainda o esportivo, com o “Airscarf”, sistema de calefação projetado para regiões de muito frio, que ajuda a manter o habitáculo aquecido – há saídas de ventilação embutidas na altura do pescoço nos bancos.
Depois de estrear nos Estados Unidos, o Classe E Cabriolet chega ao mercado europeu em sete versões turbodiesel e a gasolina, com potências entre 170 cv e 388 cv.
A versão topo de linha é a E500, equipada com o poderoso motor 5.5 litros V8, com injeção direta de combustível. A transmissão é automática para todas as versões, sendo os modelos a diesel equipados com câmbio de 6 marchas e o demais modelos com versões de 6 e 7 velocidades.
A chegada do novo Classe E conversível preenche lacuna deixada pelo CLK na linha de automóveis da fabricante alemã. Desde 2007, a marca não contava com um modelo médio de capota retrátil. Ainda não há informações sobre a chegada do carro ao mercado brasileiro.
