A Audi apresentou, recentemente, a versão cinco portas do novo A3, que chega preparado para entrar na “briga” com os rivais. Estilo atraente, motores modernos e uma série de itens sofisticados fazem parte dos principais atrativos do novo modelo médio da marca alemã sediada em Ingolstadt. O carro será um dos destaques do Salão de Paris (França), em setembro próximo.

Disponível em três versões, (Attraction, Ambition e Sportback), o novo Audi A3 cinco portas poderá ser encomendado no mercado europeu a partir deste mês, mas as primeiras unidades devem ser entregues em setembro. No Brasil, deve chegar ao mercado em 2005.

Visto de frente o novo A3 lembra o sedã de luxo A8 de doze cilindros e a nova geração do A6. Isso pela grade do radiador e pelos faróis que iluminam com lâmpadas de xenônio. Em relação ao modelo de três portas, o de cinco tem 8,3 centímetros a mais de comprimento. Com isso o porta-malas também aumentou de 350 para 370 litros. As rodas têm diâmetros que vão de 16 a 18 polegadas, podendo ser de liga-leve ou de aço, conforme a versão. De perfil, o novo A3 exibe linhas semelhantes às de um cupê para reforçar a esportividade.

No interior, as novidades começam pelo volante, de três ou quatro raios e de desenho inédito no modelo médio. Outro item que estréia no novo A3 cinco portas é o teto solar panorâmico “open sky”, que estará disponível no início de 2005. Para conforto dos ocupantes os bancos dianteiros contam com regulagens elétricas e o ar-condicionado vem com regulagem digital de meio em meio grau.

Faróis e limpador de pára-brisa podem ter sensores de acionamento automático.

O motor 2.0 TFSI faz parte da linha de sete propulsores que podem equipar o novo A3 e é o primeiro do mundo que combina injeção direta de gasolina com turbo. Rende 200 cavalos de potência e 28,6 kgfm de torque entre 1.800 e 5.000 rpm, levando o A3 a 234 km/h e de 0 a 100 km/h em 7,1 segundos. Mas a opção mais potente é o V6 3.2 de 250 cv e 32,7 kgfm. A base da linha do A3 é o 1.6 FSI de 115 cv e 15,9 kgfm de torque. No sistema de transmissão podem ser instalados câmbios de cinco ou seis marchas, manuais, seqüenciais (DSG), ou automáticos seqüenciais.

Audi é o carro preferido dos jovens

Levantamento feito pelo Instituto Research Internacional em quatro capitais brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre – com jovens entre 18 e 30 anos de idade, das classes A e B, elegeu entre as marcas de automóveis a Audi como a mais “cool” do Brasil, ao lado da italiana Ferrari. As duas ficaram empatadas em primeiro lugar, com 15% dos votos cada uma. A segunda colocada foi a BMW, com 10% da preferência. O modelo Audi A3 ficou com o primeiro lugar entre os preferidos pelos jovens, com 17% dos votos, à frente de Golf (10% dos votos) e Pajero (8% dos votos). A Audi foi a mais votada entre os entrevistados das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Recife, deu Ferrari; a BMW ganhou em Porto Alegre.

O conceito “cool” foi traduzido pelos entrevistados como algo “moderno, original, com estilo e descolado”. Segundo a pesquisa, publicada pela revista Exame, para ter esse status uma marca não precisa custar mais caro ou estar necessariamente na moda: é preciso ter personalidade autêntica, capacidade de se diferenciar, ser de vanguarda, ter dinamismo, irreverência e, principalmente, criatividade para se reinventar. Cobertura da mídia e boas campanhas publicitárias também conquistam os jovens adultos. Essa faixa da população, formada por pessoas de 18 a 30 anos, é o sonho de qualquer empresa. São cerca de 40 milhões de consumidores brasileiros, que movimentam uma cifra superior a R$ 100 bilhões por ano.

“Tivemos de construir do zero a imagem da marca”, diz Leonardo Senna, diretor-executivo de marketing da distribuidora no País. Hoje, a montadora é líder no segmento “Premium” e vendeu 8.400 unidades no ano passado, a maioria do A3, produzido no Paraná, o modelo mais citado na pesquisa. A marca alemã também ganhou destaque num levantamento similar feito em oito países europeus. A Audi foi eleita a mais “cool” na Inglaterra, República Tcheca e na Hungria. No Brasil, a pesquisa da Research foi feita em 16 categorias.

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