O Xterra tem intimidade
tanto com a terra como o asfalto.

Decidida a participar do disputadíssimo segmento dos utilitários esportivos (“sporty utility”) a Nissan a partir de Segunda-feira (16 de junho), estará comercializando por intermédio da Autoplan Motors em Curitiba, o Xterra, um fora de estrada que promete agitar o mercado e “brigar” com Chevrolet Blazer e Mitsubishi Pajero Sport.

O novo modelo é o terceiro veículo fabricado pela Nissan Brasil, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana da Grande Curitiba. Os outros dois são as picapes Frontier, cabine dupla e simples. Segundo Marcelo Bernardi de Andrade, diretor da Autoplan, o nome Xterra (pronuncia-se “eks terra”) foi escolhido pela Nissan com a intenção de reforçar a conexão com a terra e o estilo de vida aventureiro de seu público alvo.

A dianteira, como não poderia ser diferente num SUV, é robusta e mostra imponência. O Xterra chama a atenção pelo “design” marcante. Principalmente pela grade dianteira e pelo conjunto ótico cercado pela cor preta, e também pelo grande pára-choque preto, que evita riscos desnecessários na pintura. O farol de neblina está acoplado ao pára-choque. Chama a atenção, ainda, a tomada de ar no capô, para alimentar o “intercooler”. E o estepe foi colocado na parte debaixo do carro, e não preso à porta do porta-malas.

O desenho da traseira é simples, discreto e atraente. As lanternas na vertical, saem um pouco pelas laterais do carro, porém são um pouco pequenas em relação ao tamanho do Xterra. O pára-choque preto também é bem menor em relação ao da dianteira, e em suas pontas há refletores.

No interior, o espaço para motorista e passageiros é generoso. Para que os ocupantes da traseira tivessem mais conforto, algumas soluções foram postas em prática, como o teto elevado e o banco que acompanha a curva que a longarina do chassi faz.

Além dos porta-objetos no interior do veículo e do porta-malas, o Xterra possui “rack” tubular de alumínio no teto na cor prata para carregar equipamentos esportivos, barras transversais do “rack” removíveis, cesto removível exclusivo fixado no “rack” para carregar equipamentos ou materiais molhados e estribos laterais.

O painel de instrumentos tem linhas modernas, e agrada aos olhos as formas dos botões de comando e também pelo acabamento escolhido. Os comandos elétricos dos vidros, da abertura das portas e de regulagem dos retrovisores externos, ficam bem à mão do motorista no painel da porta.

O Xterra SE é equipado com sistema de áudio de 100W, rádio toca-fitas e CD Player dianteiro com capacidade para 6 CDs frontal tendo quatro caixas de som e dois “tweeters”, bancos em couro, “display” digital com bússola, temperatura externa acima do espelho retrovisor fixada no teto, “kit” de primeiros socorros, uma tomada 12 volts no painel, duas tomadas 12 volts no console central, quatro porta-copos e vidros/travas/retrovisores elétricos.

O Nissan Xterra está equipado com a mesma motorização da picape Frontier: propulsor diesel da MWM Sprint, 2.8 litros de 4 cilindros em linha, com turbo e “intercooler”, que desenvolve 132 cavalos de potência máxima a 3.600 rpm e 34,7 mkgf de torque a 1.800 giros.

O Xterra SE chega equipado com rodas de liga leve, aro 15 e pneus 265/70 R15 desenvolvidos pela Bridgestone exclusivamente para os Nissan Xterra e Frontier. O sistema de freio é bem dimensionado, permitindo ótima frenagem. Possui discos ventilados nas rodas dianteiras e tambor com ajuste automático nas rodas traseiras. A combinação – disco/tambor – dos freios resulta em menor esforço por parte do condutor e produz eficiênte frenagem. O modelo vem, ainda, com ABS nas quatro rodas.

Segundo a montadora, o Xterra acelera de 0 a 100 km/h em 14,3 segundos, atinge a velocidade final de 164 km/h; na cidade faz 11,4 km/l e na estrada faz 14,6 km/litro. O novo Nissan, que tem índice de nacionalização superior aos 47%, será comercializado em duas versões de acabamento: SE e XE. Esta última estará disponível a partir de setembro. (BN)

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