Ao exibir o carro-conceito Nuvu, cujo nome deve ser lido como “new view”, ou “nova visão” a Nissan criou certo clima de Salão de Tóquio em pleno Salão de Paris 2008.
Só por isto dá para perceber que se trata de uma proposta futurista de mobilidade urbana revolucionária, e que, em tempos de crise, parecem cada vez mais necessárias.
No caso em questão, a Nissan partiu do princípio de que os carros para a família (com cinco lugares) são utilizados com capacidade plena em, no máximo, 2% de toda sua vida útil. Na maior parte do tempo, cada carro transporta até duas pessoas (assim como ocorre no Brasil).
A Nissan anunciou a intenção de vender um carro elétrico no Japão e nos Estados Unidos em 2010, e no resto do mundo em 2012. No material de divulgação do Nuvu, a montadora avisa que ele não é o tal. Trata-se de um exercício de tecnologia e design para um futuro um pouco mais distante, mas que é visto como inevitável.
Daí o Nuvu (que mede apenas 3 metros) ter capacidade para o motorista e mais um passageiro, no sistema 2 + 1 (há um terceiro assento, escamoteável) ser uma grande solução.
Descrito pela montadora como um “lugar tranqüilo no meio da selva urbana”, o carrinho propõe um teto composto por painéis solares, que geraria eletricidade para acionar o motor, com emissão de poluentes zerada. Grande parte do habitáculo seria feita de materiais biológicos e/ou reciclados.