Depois do naufrágio da economia da Argentina, o México é encarado pelas montadoras brasileiras como a grande esperança para alavancar as exportações e “movimentar” as ociosas linhas de montagem das fábricas nacionais. Tanto que entre 2002 e 2005, a Anfavea -Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores- estima exportar cerca de 700 mil veículos para o mercado mexicano.

Pelo menos, o desempenho do setor automotivo no México dá margens para otimismo. No primeiro semestre deste ano foram vendidos 487.722 veículos no México, contra 416.380 unidades comercializadas de janeiro a junho de 2001, o que representa um aumento de 17,1%.

As exportações, porém, caíram 3,5%, passando de 701.288 unidades enviadas para o exterior no primeiro semestre do ano passado para 676.422 veículos nos seis primeiros meses de 2002. Mas a situação do mercado automotivo do México pode sofrer uma mudança significativa nas próximas décadas.

Isso porque o país corre o risco de se tornar um mercado preferencial para os “veteranos” dos Estados Unidos e Canadá. Um acordo determina que a partir de 2009 deixam de existir restrições para a importação de modelos usados, inicialmente só os com mais de 10 anos de fabricação, provenientes dos parceiros do Nafta.

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