Mitsubishi ASX será fabricado no Brasil

A partir de julho, o Mitsubishi ASX vendido nas concessionárias em todo o país será o modelo fabricado na unidade da Mitsubishi Motors do Brasil em Catalão (GO). A nacionalização do crossover que é vendido por aqui desde 2010 representa uma redução de cerca de 2% no preço do carro e a direção da empresa garante que não houve redução da qualidade.

O consumidor vai encontrar três versões do ASX. A top, 4×4 automática, vai custar R$ 99.990. Se o cliente quiser incluir teto de vidro panorâmico e faróis de xênon, o preço sobe para R$ 105.990. Essa versão deve responder por 50% das vendas do modelo. Depois vem a 4×2 automática, por R$ 89.490, e que terá participação de 45% no volume vendido. Finalmente, a 4×2 mecânica, que ficará com os outros 5% do mix, sairá por R$ 83.490.

Robert Rittscher, presidente da Mitsubishi Motors do Brasil, aponta números que mostram o otimismo da empresa com o desempenho do ASX no mercado. Este ano deverão ser vendidas 11.200 unidades, sendo 4.700 importadas e 6.500 nacionais. O volume é praticamente o mesmo de 2012, quando saíram das concessionárias 11.010 unidades do ASX. Já para 2014 a Mitsubishi aposta no aumento das vendas e o volume deve chegar a 15.600.

No ano passado, a participação da marca no mercado de crossover era de 5,9%. Rittscher prefere não falar da expectativa para este ano. Os principais concorrentes do ASX, segundo ele, são Honda CR-V, Kia Sportage, Chevrolet Captiva e Hyundai ix35.

Nacionalização

No processo de nacionalização, o ASX ganhou em performance, garante o presidente. O trabalho da equipe de engenharia resultou em melhoria dos sistemas de suspensão, amortecedores e molas, segundo Rittscher. O modelo também passa a ser equipado com rodas e pneus de 18”.

Sob o capô, o ASX conta com um motor 2.0 litros de 4 cilindros e 16 válvulas, produzido no Brasil, de 160 cavalos e torque de 20,1 kgfm a 4.200 rpm. Segundo dados da fabricante, o carro atinge a velocidade máxima de 194 km/h e vai de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos. Quanto ao consumo de combustível, o ASX, que só pode ser abastecido com gasolina, faz 8,4 quilômetros com um litro na cidade e 10,4 km/l na estrada.

À pergunta inevitável sobre os motivos de não ser oferecido um motor flex, Rittscher deu a resposta. Segundo ele, a fábrica concentrou seus esforços na nacionalização, em função do Inovar-Auto, e por isso o desenvolvimento do propulsor flex ficou para uma segunda fase. “Questão de prioridade”, diz. O Inovar-Auto é o programa de incentivo à indústria automotiva lançado pelo governo federal.

A versão automática do ASX é equipada com câmbio CVT e paddle shifters. As borboletas atrás do volante são de um tamanho bom, facilitando a troca de marchas. E o crossover conta, ainda, com sistema eletrônico para acionamento da tração.

* A jornalista viajou a convite da Mitsubishi.

 

Divulgação


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