O Mini foi reeditado pela BMW em 1999, com estética moderna e igualmente atraente. Mais que eficiente e revolucionário, o Mini era um charme. Encantava de ricos a pobres e, hoje, virou uma preciosidade para colecionadores.
No ano passado, o Mini recebeu novos retoques melhorando seu apelo emocional, aumentando a paixão dos consumidores europeus, que têm nele o carro mais desejado. Seu "design" continua irresistível. Por onde passa, tem todas as atenções. O passo dos caminhantes diminui, conversas mudam de assunto, e dizem que até as brigas entre casais cessam. O mundo pára.
O volante, no tamanho certo, tem boa "pega".
Seu motor 1.6 litro, tem opções com e sem turbo. O modelo menor, de 16 válvulas e potência máxima de 120 cavalos, nem por isso, menos agradável. Como o peso é baixo, o carro fica agradável. O motor ronca alto e bonito. Mas as marchas são muito longas e desperdiçam motor, comentam os usuários. Ainda assim, faz de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e chega aos 190 km/h com ótima estabilidade.
Em qualquer circunstância, dá "gosto" entrar com ele numa curva mais forte, afirmam seus proprietários. Mas, para isso, é preciso ter experiência, pois ele é arisco como um kart. As rodas, de 16 polegadas, têm 195/55. Os freios o param em espaços curtos, sem qualquer desvio, colaborando para a empolgação do motorista.
Os pequeninos Mini eram imbatíveis, vencendo todos os obstáculos, enquanto outros carros, maiores, dirigidos por policiais, perdiam a corrida. Em 2003 surgiu a refilmagem mostrando a nova versão do Mini. Ele andava pelos túneis do metrô de uma cidade norte-americana em Uma saída de mestre, com Mark Wahlberg, transportando ouro roubado. Por aqui, Mini só importado e por um preço absurdo de R$ 100 mil ou mais.