Durante rápida avaliação, em circuito fechado, o novo Mille Fire mostrou a mesma lentidão nas respostas, mas manteve boa dirigibilidade, com trocas de marcha fáceis e precisas, embreagem fácil de ser acionada e freio eficiente.
O novo Mille Fire continua com a mesma mecânica e motorização Fire 1.0 de 55 cv de potência e torque máximo de 8,5 kgm que se mantém numa curva plana entre 2.500 e 4.250 rpm. E a 2.000 rpm o motor atinge 94% do torque máximo.
Os comandos da ventilação interna foram redesenhados, e o quadro de instrumentos traz hodômetro digital e o mesmo padrão de grafismo adotado no Palio Fire, agora com iluminação na cor âmbar.
Algumas características marcantes do carro também permanecem inalteradas, como o limpador único, o pedal do acelerador virado e o feixe de molas transversais, que fazem a traseira pular em pisos irregulares, levando quem estiver sentado no banco de trás a sacolejar. Mas o espaço interno continua elogiável, transportando os ocupantes sem apertos. E a direção hidráulica agora é opcional.
Segundo a Fiat, o Mille acelera de 0 a 100 km em 15,2s e chega a velocidade máxima de 151 km/h. O consumo é outro ponto forte do modelo, que faz 14,3 km/l em ciclo urbano e 20,0 km/l na estrada, conforme os números da montadora italiana. “Ele vai continuar vendendo bem”, disse Ivo Roveda, diretor da Barigui Veículos.