O primeiro modelo produzido no Brasil a receber a “Etiqueta Nacional de Conservação de Energia” foi o Fiat Mille Way Economy 1.0 Flex. O modelo obteve o melhor resultado no desempenho de consumo de combustível em sua categoria, tendo recebido a gradução “A” de uma escala que vai até “E”. A adesivação do veículo aconteceu na última quinta-feira na sede da Fiesp, em São Paulo.
A etiqueta informa a eficiência energética dos carros, facilitando a escolha entre modelos mais econômicos e eficientes. A certificação veicular incluiu o Brasil na lista dos países que desenvolvem programas de eficiência energética e de uso racional de combustível em veículos, como EUA, Japão, Austrália, China, Canadá, Cingapura e países da União Européia.
O selo faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular), coordenado pelo Inmetro, com parceria da Petrobras. Além da Fiat, aderiram também à medida General Motors, Honda, Kia e Volkswagen.
Nessa fase inicial do projeto, 31 modelos de cinco categorias (subcompacto, compacto, médio, grande e carga) terão suas informações de consumo e eficiência energética disponíveis para a sociedade.
Desses, 24 modelos de duas categorias compacto e subcompacto poderão sair das fábricas etiquetados. Etiqueta indica gasto médio de combustível na cidade e na estrada.
Entre os subcompactos, além do Mille, o mais bem avaliado foi o Kia Picanto. Os Chevrolet Celta avaliados receberam letra C e os Fiat Palio, E. Entre os compactos, os mais bem avaliados foram o Volkswagen Gol 1.0 e Polo Bluemotion, bem como o Honda Fit 1.4 manual (conceito A).
A versão automática recebeu conceito B e as 1.5, C, mesma letra concedida ao Chevrolet Prisma 1.4 e ao Fiat Punto 1.4. O Classic recebeu D e Idea 1.4 e Siena 1.8, E.
Os dados completos estarão disponíveis na tabela publicada nos sites do Inmetro (www.inmetro.gov.br) e do Conpet (www.conpet.gov.br). “A iniciativa mostra que o Brasil está na vanguarda, junto com outros que se comprometem com a questão ambiental.
O programa de etiquetagem é um fator de competitividade na indústria nacional e influenciará na eficiência dos veículos brasileiros, uma vez que as normas adotadas aqui são alinhadas às existentes no exterior”, afirmou João Jornada, presidente do Inmetro, na cerimônia.
