O CLC chega à Europa com novidades até em seu nome. O automóvel entra para ser o substituto do Classe C SportCoupé, a antiga versão do esportivo compacto, lançada no Salão de Paris de 2000. A carroceria do CLC se assemelha muito à do Classe C. Na estrutura, usa como base a antiga versão do Classe C SportCoupé. As portas e o pára-lamas continuam com os mesmos traços, assim como a linha de cintura alta subindo em diagonal.
Sua traseira ganhou novo desenho, com destaque para as novas lanternas, que invadem a tampa do porta-malas. Na frente possui faróis que fogem do tradicional formato oval. E sua grade dianteira realça a famosa estrela de três pontas da montadora alemã, conferindo a conhecida imponência da marca.
Para movimentar o cupê, a montadora oferece as mesmas seis opções de motores disponíveis no sedã. São três propulsores a gasolina: um 1.8 16V Kompressor com quatro cilindros em linha, de 184 cv; o 2.5 V6 de 203 cv, enquanto outro V6, com 3.5 litros, libera 271 cv. A versão turbo-diesel 2.2 16 V com Common Rail tem 122 cv de potência.
Todos os carros possuem câmbio manual de seis marchas, com opção automática de cinco velocidades, com exceção da versão topo de linha, que traz a moderna 7 G-Tronic. Para fortalecer a imagem do cupê compacto, o modelo tem inúmeros itens de série como: freios com ABS, EBD e BAS, sensores de chuva e luz, controle de estabilidade ESP, seis ?airbags?, rodas de aro 18, navegador GPS e sistema viva-voz com ?bluetooth?. No quesito segurança, o que mais chama atenção é o sistema de direção ?Direct-Steer System?, que promete aumentar a precisão da comunicação entre rodas e volante.
A chegada do modelo às concessionárias brasileiras da marca alemã deverá ocorrer no próximo ano, com preço presumido de R$ 150 mil. Talvez o modelo seja uma das atrações do estande da M-Benz no Salão do Automóvel, que se realizará em outubro, em São Paulo.