Pela primeira vez a Mégane Grand Tour foi mostrado ao público durante o Salão do Automóvel 2006, em São Paulo. E nove meses depois de lançar o Mégane Sedã, a Renault iniciou a comercialização da Grand Tour, que chega como mais uma opção no segmento das peruas médias, atualmente liderado pela Toyota Fielder.

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Com "design" singular, que inspira sofisticação e dinamismo, e nível de equipamentos e tecnologia superiores aos praticados pelo mercado na categoria, o Renault Mégane Grand Tour deixa clara a presença do DNA da marca na sua concepção e incorpora, com exclusividade, o que há de mais moderno na tecnologia automotiva do País. O novo modelo agrega, de série, tecnologia que jamais foi usada pela indústria nacional em carros dessa categoria, tais como: regulador e limitador de velocidade, cartão eletrônico que substitui a chave e rede eletrônica multiplexada.

As linhas externas do Renault Mégane Grand Tour são modernas, arrojadas, com pureza de estilo das mais convincentes e agradáveis. A parte frontal é idêntica à do modelo sedã, com os faróis formando um conjunto harmônico com os pára-lamas, grade e o capô. A grande área envidraçada possibilita um alto nível de luminosidade interna do habitáculo, além estar em harmonia com o desenho do veículo, já que os vidros laterais parecem afilar-se da dianteira para a traseira, contribuindo para sensação de leveza e movimento do "design" do Mégane Grand Tour.

O grande diferencial do Mégane Grand Tour é a traseira, cujo destaque fica por conta das grandes lanternas triangulares, posicionadas na vertical, paralelas às linhas laterais da tampa do porta-malas. Esta traz, em seu centro, o logo da Renault sobre a inscrição Mégane. Outro destaque fica por conta do pára-choque traseiro proeminente. A Renault afirma que o compartimento de bagagem da perua tem a mesma capacidade do sedã, 520 litros.

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Com os assentos traseiros rebatidos, a capacidade sobe para 1.600 litros, mas com carga até o teto, o que prejudica a visibilidade. A dianteira e o interior do carro seguem os mesmos padrões do sedã. Estão lá os faróis pontiagudos, a grade pequena e dividida pelo logo da Renault e o pára-choque proeminente, que incorpora a larga entrada de ar. As dimensões também coincidem com as do Mégane de três volumes. São 4,5 metros de comprimento, 2,7 m de distância entre-eixos, 1,77 m de largura e 1,46 m de altura. Enfim, um veículo espaçoso e confortável. (BN)

OLHO CLÍNICO

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Conforto e bem-estar são o que o interior do Grand Tour oferece aos ocupantes. O habitáculo é espaçoso e aconchegante, à semelhança do modelo sedã. O Grand Tour é também o segundo automóvel produzido no Brasil – o primeiro foi o Renault Mégane Sedan- a contar com o exclusivo sistema de ignição ativado por intermédio de um cartão eletrônico, dispensando a chave de contato.

Com dimensões semelhantes às de um cartão de crédito, o dispositivo não faz volume no bolso e é de fácil manuseio.

Dotado de sistema de código evolutivo com um bilhão de combinações, ele reduz rigorosamente o risco de roubos e fraudes, o que pode se traduzir em economia nos valores do seguro do carro. Inserido em um compartimento no painel, o cartão ativa todos os circuitos eletrônicos do veículo.

O acionamento do motor é feito por intermédio de um botão "start/stop", também localizado no painel. Pressionado uma vez, ele aciona o motor, pressionado novamente, o dispositivo desliga o carro. O cartão eletrônico também é responsável pela comodidade do comando à distância do travamento de portas e porta-malas. Adeus às chaves.

Seu painel de instrumentos é moderno e de fácil leitura. Mas o ponto alto do Grand Tour 2.0, equipado com câmbio manual de 6 marchas, avaliado pelo Jornal do Automóvel, foi a sua direção com assistência elétrica. Logo nos primeiros metros no comando da perua deu para sentir a diferença de ter à disposição um volante leve, que permite que a condução do carro se dê de forma muito fácil, principalmente em manobras em pequenas vagas de garagem, sem deixar de lado a segurança.

Entre outros itens, o Grand Tour 2.0 avaliado conta com air bag duplo adaptativo (motorista e passageiro) e freios ABS com compensador eletrônico de frenagem para as rodas traseiras (EBV – Variação de Frenagem Eletrônica), computador de bordo, regulador de velocidade, "airbags" frontais, ajuste da altura dos bancos e coluna de direção, e rádio com CD player.

Disqueteira para seis discos é opcional, mas não há dispositivo para leitura de MP3. Além disso, assim como no sedã, a Renault não disponibiliza bancos de couro no carro. Todavia, o material reveste o volante e a alavanca do câmbio do carro. A versão 2.0 16V a gasolina de 138 cv avaliada pelo JA, equipada com câmbio manual de seis marchas, se destacou pelas trocas precisas. Seu propulsor oferece boas respostas, especialmente na cidade. A perua mostrou grande agilidade nas saídas e retomadas, bem como em ultrapassagens nas estradas. Outros pontos fortes do Grand Tour: boa estabilidade em curvas, alto nível de conforto e economia.

Produzido no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, (PR), o Mégane Grand Tour tem tudo para agradar o consumidor que aprecia luxo e conforto numa perua. (BN)