A Honda está disposta a investir pesado no segmento de carros compactos no Brasil, inclusive com um hatch e um sedã para brigar em volume de vendas com os tradicionais modelos do mercado.

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A montadora japonesa desenvolve uma nova plataforma para automóveis de olho nos mercados emergentes da Ásia e da América do Sul. A informação é do site indiano Economic Times, em entrevista com Noriake Abe, chefe de operações da marca para a Ásia e Oceania. No pacote está também um novo utilitário.
A futura plataforma seria usada na próxima geração do subcompacto Brio e seu sedã Amaze, modelos com forte apelo urbano e com mais chances de desembarcarem no país.

A dupla já esteve nos planos da fabricante para entrar nos segmentos de maior volume de vendas em países como Brasil. Se a vinda se concretizar, os modelos teriam uma pegada mais ‘premium’ do que a linha atual comercializada na Europa e Ásia.

Segundo Abe, o desenvolvimento da nova plataforma deve levar de três a quatro anos para ficar pronta e deve ser usada também para as próximas gerações de Fit, City e HR-V – os dois primeiros já vendidos na Índia e o utilitário com possibilidade de estrear por lá em breve.

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O projeto terá a assinatura das equipes de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, Índia, Japão e Tailândia. Em 2014, a Honda inaugurou um centro de desenvolvimento em Sumaré (SP), responsável pela criação do WR-V, recém-lançado em solo nacional e que é produzido também na Índia.

Enquanto o hatch e o sedã mais baratos não chegam, a Honda mantém o cronograma de lançamentos para 2017 no Brasil. Depois do inédito WR-V, será a vez de apresentar a reestilização do sedã médio-compacto City.

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A novidade seguirá as mesmas linhas que já estrearam na Ásia no ano passado, dentro da estratégia da marca em trabalhar apenas com carros globais, ou seja, as mudanças serão as mesmas nos diferentes mercados do mundo.

City e CR-V mudam neste ano

Até o fim deste ano será a vez da nova geração do CR-V, apresentada no fim de 2016 e já vendida lá fora. Por aqui, a linha anterior é vendida quase que no anonimato e apenas na versão mais cara, a EXL, por R$ 148 mil.

A expectativa de emplacamento da novo CR-V não será muito diferente do desempenho atual, que é bem tímido. O SUV deixará de ser importado do México, uma vez que a Honda encerrou a produção do modelo por lá. Passará a vir dos EUA, fora da cota de isenção do imposto de importação que existia para carros mexicanos.