A Honda divulgou as fotos e os primeiros detalhes da nova geração do Civic, a ser lançada em setembro, no Salão de Frankfurt (Alemanha). Produzido exclusivamente na fábrica de Swindon, no Reino Unido, o novo Civic contará, mais tarde, com carroçarias de três e quatro portas, bem como com um desportivo Type R.
O novo modelo vai começar a ser vendido apenas no mercado europeu. Mas são grandes as chances de que o carro venha para o Brasil, uma vez que o segmento de sedãs médios nacionais promete novidades para os próximos anos.
A nova geração do Civic traz visual ousado, com traços futuristas. Os principais destaques ficam por conta da grade, que dá a impressão de ser a extensão do farol, e do novo desenho do capô. As lanternas também chamam a atenção. Os faróis de neblina têm forma triangular, como as saídas do escapamento. Os faróis principais são unidos por uma peça de plástico transparente. Além disso, o aerofólio traseiro é alto e divide o vidro em duas partes.
No que diz respeito à segurança, o novo Civic dispõe de seis ?airbags? (frontais, laterais dianteiros e do tipo cortina), cintos dianteiros com duplos pré-tensores e limitadores de esforço, pedais retráteis, fixações Isofix, encostos de cabeça ativos nos bancos dianteiros, cintos de três pontos em todos os lugares, aviso luminoso da não-colocação dos cintos, ABS com EBD+BAS e controle de estabilidade (VSA).
Segundo a Honda, o modelo tem entre-eixos 4 centímetros maior, mas perdeu a mesma medida no comprimento. O volume do porta-malas aumentou de 370 para 456 litros chegando a 1.046 litros com os bancos rebatidos.
Para equipar a nova geração Civic, a Honda escolheu três motores: dois a gasolina e um Diesel. Na base da oferta situa-se o 1.4 i-DSi de 83 cv e 119 Nm (produzido na fábrica de Suzuka, no Japão). Enquanto não chegar o desportivo Type R, a proposta a gasolina será a 1.8 i-VTEC de 140 cv e 174 Nm. Quanto à oferta Diesel, contempla apenas o 2.2 i-CTDi de 140 cv e 340 Nm. Todos os motores estão acoplados a caixas manuais de seis velocidades. As unidades a gasolina são as únicas que podem receber, opcionalmente, transmissão manual automatizada, de seis marchas.
