A Pop 100 é equipada com motor OHC (Over Head Camshaft), o mesmo da C100 Dream e da C100 Biz, 4 tempos, com comando de válvulas no cabeçote que gera 6,5 cavalos de potência máxima a 8.000 rpm e 0,72 mkgf de torque máximo a 5.000 rpm. O motor é econômico e de baixa manutenção. Possui, ainda, partida a pedal, câmbio de quatro marchas com engates precisos, sistema de carburação, freios a tambor de 110 mm de diâmetro tanto na dianteira quanto na traseira e pneus do tipo 60/100 – 17M/C 33L na dianteira e 80/100-14M/C 49L na traseira.
Seu "design" não é dos mais bonitos, mas a "motinho" não é para quem pensa em beleza, mas sim em custo-benefício. E esse é um dos pontos fortes dessa nova Honda. A carenagem é compacta, com pára-lama dianteiro alto, que facilita o "trail urbano". A Pop 100 tem rodas dianteiras de 17 polegadas e traseiras de 14 polegadas. O assento basculante facilita o abastecimento e eventual manutenção da parte elétrica. Para completar, o logotipo Pop 100 está aplicado no assento e na "Asa", localizada à frente da carenagem.
A ciclística é muito boa, não cansando o condutor, apesar do pequeno tamanho da moto. Durante o "test drive" mostrou ter um excelente desempenho. É ágil, freia bem, faz curva com segurança e conta com um bom motor, o mesmo da Biz, assim como a suspensão.
Na verdade, a Pop 100 é uma Biz melhorada e custando quase R$ 1.000,00 a menos. Seu painel de instrumentos é simples, e não poderia ser diferente, mas é de fácil leitura e visualização. Conta com velocímetro e luzes indicadoras. E o conjunto ótico possui farol com lâmpada de 32 W. A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem. Com a Pop 100 a Honda dá mais um importante passo à democratização do transporte próprio, o que a montadora japonesa resolveu chamar de "Motocracia Honda". De fato, é uma motinha projetada para um público amplo e diversificado. (BN)