Em virtude do sucesso da picape Hilux no mercado brasileiro, a Toyota resolveu manter, no utilitário esportivo SW4, as mesmas linhas modernas e arrojadas de seu irmão. Olhando de frente, os dois veículos são praticamente idênticos. Têm frente inclinada, pára-choque robusto, faróis multirrefletores de duas lâmpadas, grade de desenho horizontal e faróis de neblina em formato circular. As maiores diferenças ficam para as laterais e para a traseira.
Na traseira se sobressaem as lanternas multirrefletoras, com ?design? inovador, que se prolongam pelas extremidades laterais, além de invadir a tampa do porta-malas. O carro traz ainda ?spoiler? traseiro, contendo a terceira luz de freio, e ampla porta que facilita acesso ao bagageiro.
Há também apenas uma versão de acabamento, a SRV, mas o câmbio está disponível na opção manual de cinco marchas ou automático de quatro. Todos os modelos estão equipados com tração 4×4 permanente, que segundo a Toyota é diferente do sistema utilizado na picape Hilux. Apesar de compartilhar plataforma com este modelo, o Hilux SW4 tem distância entreeixos menor: são 2,75 metros, ante 3,08 m da picape. A suspensão traseira do jipe também é diferente da utilizada na picape. (BN)
continua após a publicidade Olho clínico
O Hillux SW4 chega ao mercado com versão única de motorização, a eletrônica 3.0 turbodiesel, com injeção direta ?common-rail?. O propulsor, que rende 163 cavalos e 35 kgfm de torque entre 1.400 e 3.200 rpm, corresponde à mais avançada tecnologia em motores turbo diesel (D4-D) desenvolvida pela Toyota no mundo. A suspensão dianteira é independente, com barra estabilizadora, triângulos sobrepostos e molas helicoidais. Na traseira há eixo rígido com quatro ?links? e molas helicoidais. Construído com vistas no ?off-road?, o SUV apresenta bons ângulos de ataque (30º), saída (25º), inclinação máxima de 43º e ângulo central de 23º. Os números não são exatamente ?off-road?, mas não podem ser ditos insuficientes. A SW4 é parte do Projeto IMV (Innovative International Multi-purpose Vehicle), com o qual a Toyota Mercosul iniciou o lançamento da picape Hilux.
Para assegurar uma frenagem estável e eficiente, a nova Hillux SW4 é equipada com freios a disco dianteiros (16 polegadas) e tambor na traseira com válvula reguladora sensível a carga. Além disso, com a finalidade de melhorar a capacidade de frenagem em pisos de baixa aderência, ambas as opções (manual ou automática), contam com sistema ABS nas quatro rodas.
Durante a avaliação do novo utilitário esportivo, deu para perceber que, na estrada local onde usamos o Hilux SW4, nas versões mecânica e automática, por cerca de 50 quilômetros , o modelo é esperto, tem boa estabilidade, apesar do tamanho, e garante primoroso conforto. Essas foram as primeiras impressões deixadas pelo utilitário esportivo da Toyota. Pelo menos, deu para perceber que, para aqueles consumidores que podem desembolsar de R$ 140.800,00 a R$ 149.000,00 para utilizarem estes veículos apenas como automóvel de passeio, a compra vale a pena. A garantia da Hillux SW4 é de 3 anos sem limite de quilometragem. (BN)
FICHA TÉCNICA
Cilindrada: 2.982 cm³
Potência: 163 cv a 3400 rpm
Torque: 38,5 kgfm entre 1400 rpm e 3200 rpm
Taxa de compressão: 17,9:1
Câmbio: Manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades com regulagem eletrônica (ECT)
Comprimento: 2,17 m
Largura: 1,84 m
Altura: 1,85 m
Entre-eixo: 2,75 m
Capacidade de carga: 635 kg (M) e 595 kg (A)
Peso: 1.880 kg a 1900 (M) e 1900 kg a 1.915 (A)
Suspensão: Independente, braços duplos triangulares, molas helicoidais e barras estabilizadoras na dianteira; 4-link, 4 pontos de fixação, e molas helicoidais na traseira
Freios: Discos ventilados na dianteira e a tambor com LSVP (válvula proporcionadora sensível à carga) na traseira. ABS nas quatro rodas
Tanque: 65 litros
Vão livre do solo: 220 mm
Preço sugerido: a partir de R$ 140.800,00