A Hyundai fez algumas modificações no HB20 para receber a força do novo motor 1.0 turbo e fazer jus ao logotipo em vermelho exibido do lado direito da tampa do porta-malas – aliás, a única diferença no visual do carro, que também manteve os mesmos pacotes de equipamentos.
O disco de embreagem está maior (215 mm contra 180 mm), enquanto o câmbio manual de seis velocidades (já usado pelo HB20 1.6) teve marchas alongadas, menos a quinta, pois a sexta marcha já garante o giro mais baixo em velocidades mais altas.
Ao viajar a 100 km/h em sexta, por exemplo, o propulsor gira a 2.650 rpm; rotação que estaria na casa das 3.200 rpm quando limitada à quinta marcha.
A Hyundai escolheu o autódromo de Interlagos, em São Paulo, para demonstrar na prática o que representa o ganho de 31% na potência e de 47% no torque em relação ao 1.0 ‘normal’ de três cilindros.
Demos dez voltas com os modelos hatch e sedã e ficamos surpresos com o desempenho. Em alguns trechos da pista havia chicanes preparadas para que reduzíssemos a velocidade. A que mais exigia do carro estava posicionada na subida do Café, que leva à reta principal (em frente aos boxes). Na primeira passagem com o hatch, usei a segunda marcha na retomada após o obstáculo e com o motor cheio ele foi a 6.500 giros, atingindo o limite de corte na aceleração.
Na segunda volta, na mesma chicane, mantive a terceira e pisei fundo para manter a turbina cheia. Mesmo com a leve inclinação, o ponteiro do contagiros voltou a subir para embalar o carro novamente. A liberação dos 15,2 kgfm de torque logo aos 1.550 rpm é perceptível. A retomada é de gente grande, algo que supera os modelos 1.4 e 1.5 e poderá incomodar os com motores 1.6.
A suspensão bem acertada dá conhecida da versão aspirada ajuda a contornar as curvas sem sustos e sem balanços demasiados da carroceria.
Demos dez voltas com os modelos hatch e sedã e ficamos surpresos com o desempenho. Em alguns trechos da pista havia chicanes preparadas para que reduzíssemos a velocidade. A que mais exigia do carro estava posicionada na subida do Café, que leva à reta principal (em frente aos boxes). Na primeira passagem com o hatch, usei a segunda marcha na retomada após o obstáculo e com o motor cheio ele foi a 6.500 giros, atingindo o limite de corte na aceleração.
Na segunda volta, na mesma chicane, mantive a terceira e pisei fundo para manter a turbina cheia. Mesmo com a leve inclinação, o ponteiro do contagiros voltou a subir para embalar o carro novamente. A liberação dos 15,2 kgfm de torque logo aos 1.550 rpm é perceptível. A retomada é de gente grande, algo que supera os modelos 1.4 e 1.5 e poderá incomodar os com motores 1.6.
A suspensão bem acertada dá conhecida da versão aspirada ajuda a contornar as curvas sem sustos e sem balanços demasiados da carroceria.
Ao testar o HB20S a impressão que tive é de que o 1.0 turbo caiu melhor no sedã. As respostas do acelerador eram ainda mais espertas e a traseira saliente não interferiu na dinâmica do carro. O comportamento prazeroso na condução, mesmo que distante de uma tocada esportiva, foi valorizado pelos engates do câmbio, macios e precisos.
Para complementar, o ronco mais grave do motor três cilindros aliado ganhou um tom um pouco mais alto com a turbina, sem contar que a vibração típica deste tipo de propulsor está mais contida que no aspirado, resultado certamente dos novos coxins.
*O jornalista viajou a convite da Hyundai