Depois de ter sido mostrado no último Salão do Automóvel de São Paulo, o Grand Cherokee CRD a diesel chega ao mercado brasileiro com visual atualizado e motor V6 3.0 turbodiesel de 218 cv de potência, por R$ 175.000,00, como opção extra às versões Limited 4.7 e Overland Hemi 5.7, ambas com motores V8 a gasolina.
Mudanças estéticas na grade frontal e faróis deixaram o carro com visual mais atual.
No entanto, ao entrar na cabine, nota-se que as alterações mais significativas foram realizadas na parte externa.
O conforto dos bancos dianteiros contrasta com a posição desconfortável da segunda fileira, apertada para passageiros com mais de 1,80 m .
A lista de equipamentos do Grand Cherokee CRD é grande. No quesito segurança tem à disposição do comprador: “airbags” frontais, laterais do tipo cortina, nos bancos e na coluna central.
Bancos e altura dos pedais têm regulagem eletrônica com memória, enquanto o vola nte pode ser configurado manualmente. Para pessoas com mais de 1,80 m , nem a regulagem de altura do banco dianteiro alivia a sensação de que a cabeça vai esbarrar no teto.
Durante a avaliação do Jornal do Automóvel, detalhe interessante: só se nota que o Grand Cherokee CRD é a diesel quando é abastecido e quando se dá a partida, que é um pouco mais brusca que a de um motor a gasolina.
Com o motor ligado, o utilitário não vibra e não faz barulho, mesmo em marcha lenta.
A posição de dirigir é elevada, mas, mesmo assim, a visibilidade traseira é ruim. E no trânsito urbano o “grandalhão” impõe respeito.
Em movimento, o bom comportamento de seu motor a diesel dá ao utilitário um rodar macio.
A suspensão, mais firme do que a de gerações anteriores do Grand Cherokee torna seu comportamento em curvas mais confiável. Mas não o suficiente para inspirar uma condução mais ousada, principalmente em manobras mais bruscas. Ela continua mais voltada ao conforto que à esportividade, o que, em se tratando de um utilitário esportivo, tem toda a razão de ser.
Seu consumo urbano foi de 7,5 km/l de diesel, número que subiu para 11 km/l em trecho rodoviário, segundo o computador de bordo, o que para um veículo a diesel, achamos razoável, melhor que o modelo a gasolina com motor V8, que faz 5,5 e 9 segundo o fabricante.
Sua transmissão automática seqüencial de 5 marchas e o sistema Quadra-Drive II, se encarrega de transferir a força para as quatro rodas ou, dependendo exigência, até 100% em apenas uma.
O sistema de freios responde com eficiência, desde que se respeite os limites de velocidade, pois não se pode esquecer que o Grand Cherokee CRD é um modelo de quase três toneladas. Mais do que o preço, o que mais vai contra o Grand Cherokee CRD é o fato de uma nova geração do utilitário estar muito próxima do lançamento.
Ficha técnica
Motor: Quatro tempos, 6 cilindros em “V”, longitudinal, quatro válvulas por cilindro, refrigeração a água, 2.987 cm³
Potência: 218 cv a 4.000 rpm
Torque: 510 Nm a 1.600 rpm a 2.400 rpm
Câmbio: Automático de 5 velocidades
Tração: Nas quatro rodas, com marcha reduzida
Direção: Por pinhão e cremalheira; hidráulica
Rodas: Dianteiras e traseiras em aro 17″ ,de liga-leve
Pneus: Dianteiros e traseiros 245/65 R17
Compr.: 4,75 m
Altura: 1,79 m
Largura: 1,93 m
Entre-eixos: 2,78 m
Pta-malas: 978 litros (até o teto)
Tanque: 78 litros
Suspensão: Dianteira independente, tipo SLA (braço longo e curto);
traseira multilink
Freios: Discos ventilados na dianteira e sóli,dos na traseira
Cores: azul escuro, cinza mineral, verde oliva, branco, prata e verde
Preço: R$ 173 mil