Em sua linha de montagem em Gravataí (RS), onde produz o Celta e o Prisma, a GM do Brasil estuda a possibilidade de produzir um utilitário esportivo compacto.
A idéia evoluiu e os estudos estão adiantados. No inicio deste mês, alto executivo da montadora, foi a Porto Alegre para um encontro com a governadora Yeda Crusius, mas sobre o novo carro a ser produzido no Rio Grande do Sul nada comentou, limitando-se a informar que era cedo, prematuro talvez.
Comenta-se que o novo carro da GM será inspirado no GPiX, modelo conceitual (crossover cupê) que foi um dos destaque da GMB no Salão do Automóvel 2008, realizado no Anhembi, em São Paulo.
O conceito GPiX (um crossover cupê para mercados emergentes), foi desenvolvido pela engenharia brasileira no Centro de Design da GM, em São Caetano do Sul, da Divisão LAAM, que abrange as regiões da América Latina, África e Oriente Médio.
A opção pela produção na planta gaúcha seria por sua alta produtividade, a segunda maior da corporação. A linha de montagem de Gravataí produz o Celta e o Prisma, mas tem capacidade para até cinco modelos diferentes.
Certamente o novo modelo da GMB não será tão ousado e sofisticado quanto o protótipo, de visual arrojado e avançada tecnologia, típicos dos carros-conceito, e ainda distante das linhas de montagem do País como os faróis de leds (diodos emissores de luz).
No ano passado ao apresentar o GPiX, o presidente da GM do Brasil, Jaime Ardilla, adiantou que o conceito poderia resultar, no futuro, no desenvolvimento de vários modelos a partir de uma mesma arquitetura.
Na ocasião, o comando da montadora também revelou que pretendia investir US$ 1 bilhão na produção de três novos modelos sem definir os locais de produção. Assim sendo, o novo carro pode estar saindo da prancheta para a linha de montagem de Gravataí para dar inicio a nova família de veículos compactos.
Há quem garante que será um utilitário esportivo para enfrentar o Ford EcoSport, que lidera praticamente sozinho um segmento que não para de crescer no mercado brasileiro. Por enquanto o que resta é só esperar (dar tempo ao tempo), uma vez que o segredo é guardado sob sete chaves.
