Gol muda, mas não perde a identidade

Nas palavras da montadora, a Volkswagen recriou um carro compacto, vibrante, moderno e ousado.

“Desenvolvemos o novo Gol para superar as expectativas de nossos clientes, mantendo os atributos do modelo e dando a ele novos valores representados pela beleza do novo carro”, disse Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil.

Realmente, o novo Gol impressiona e tem tudo para incomodar a concorrência. Não se via tantas novidades desde que o lançamento da segunda geração, em 1994, quando o modelo ganhou nova carroceria e o apelido de “bolinha”.

Além do visual renovado, o “hatch” líder de vendas ganhou novos motores VHT (VW High Torque), 1.0 litro e 1.6 l (EA111), agora na posição transversal; câmbio e plataforma, herdados do Polo.

De acordo com a montadora, a quinta geração do Gol começou a ser desenvolvida em 2005, quando começou a ser comercializado o G4.

De acordo com a Volks, o desenvolvimento do veículo consumiu R$ 1,2 bilhão em pesquisas e 2 milhões de quilômetros rodados em testes de durabilidade, inclusive em locais onde a temperatura ultrapassa 50ºC e 28ºC negativos.

Seu desenho moderno e interior mais espaçoso atendeu antigas reivindicações dos consumidores. Resultado: um carro com traços dinâmicos e esportivos, agradável de dirigir.

Na frente, a grade com moldura em “v” deu lugar à outra mais larga e atravessada por uma barra horizontal.

O capô agora tem superfície lisa e vincos nas extremidades. A entrada de ar do pára-choques, por sua vez, exibe um friso cromado.

Outro destaque da dianteira são os faróis de duplo refletor – na versão 1.0, eles são de simples parábola. Na traseira, destaque para as lanternas quadradas e o defletor de ar sobre o vidro traseiro.

Seu interior não fica devendo nada ao lado de fora. Tudo novo. Ganhou mostrador estilo “tudo em um” do Fox com dois visores arredondados e aros metálicos.

Medidores de combustível e de temperatura ocupam o espaço do conta-giros. Os botões de acionamento dos vidros dianteiros ficam nos puxadores das portas.

Mas a versão básica traz a velha manivela, detalhe que destoa com o visual moderno do carro. A nova posição do motor contribuiu para o espaço de quem vai atrás: 44 mm. E a capacidade do porta-malas permanece em 285 litros.

O Jornal do Automóvel avaliou a versão Power do novo Gol equipada com motor 1.6 (do bloco EA111), de 101 e 104 cv a 5.250 rpm.

O carro é agradável de dirigir. Sua caixa de câmbio tem engates precisos. É só pressionar o pedal, que o carro ganha velocidade sem sobressaltos.

Tem boa estabilidade e se comporta bem em curvas. Em trechos de serra se mostrou ágil e valente, permitindo ultrapassagens seguras.

O novo Gol tem tudo para agradar o consumidor e se transformar em mais um sucesso de vendas da Volkswagen. (BN)

Ficha técnica

Motor: 1.6 litro, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro, bicombustível

Cilindrada (cm³): 1.598

Potência (cv): 101 (G) e 104 (A), ambos a 5.250 rpm

Torque (kgfm): 15,4 (G) e 15,6 (A), ambos a 2.500 rpm

Tx. de compressão: 12,1:1

Câmbio: Manual, de cinco marchas

Comprimento (m): 3,89

Largura (m): 1,65

Altura (m): 1,46

Entre-eixo (m): 2,46

Porta-malas(l): 285

Peso (kg): 944

Suspensão: Independente, tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora de 19 mm de diâmetro, na dianteira, e interdependente, com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores pressurizados, na traseira.

Freios: A disco ventilado, na frente, e a tambo,r, atrás

Tanque (l): 55

Preço: (R$) a partir de 36.420,00

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