Prosseguindo o relato de sua trajetória como piloto de carro de corrida e justificando nunca ter vencido uma prova, Waldemiro Lopes da Silva, o Galalau, lembra que, numa competição na cidade de Joinville/SC, em pista de rua, curta, estava em primeiro lugar, mas, uma mangueira do radiador arrebentou, o motor do seu Citroen nº 8 superaqueceu e furou um pistão.
Fim de prova. Recorde-se que o piloto da carreteira Ford nº 4, Edmundo dal’Lago, conhecido como Mundito, faleceu num acidente com este veículo, no quilometro 30 da estrada Curitiba/Rio Negro, no dia14 de abril de 1953.
Com o intuito de homenagea-lo, o Automóvel Clube do Paraná promoveu, no dia 11 de outubro desse mesmo ano, no circuito do Guabirotuba, em Curitiba, corridas reunindo veículos em três categorias: Força Livre (as carreteiras), carros com motor até 1.500cc – Turismo e, carros originais. E lá estava Galalau com seu Citroen 1951, na categoria Turismo.
Sem dúvida, Galalau, que ainda jogou futebol como profissional do Clube Atlético Paranaense durante 14 anos, foi mais um piloto que ajudou a escrever a história do automobilismo de competição do Paraná.
De 1950 a 1972 teve oficina mecânica na rua Desembargador Motta, na capital paranaense.
Depois, passou à rua José Pereira Quevedo, no bairro das Mercês, permanecendo ali até 2004, sempre lidando com carros Citroen, quando aposentou as ferramentas. Hoje, tranquilo em sua residência nêste bairro, num terreno super-arborizado, preocupa-se com a alimentação de pássaros, peixes e serelepes, além de não perder um só jogo do Atlético Paranaense! Nas fotos, Galalau e seu Citroen; o motor do carro com 2 carburadores e 4 canos de escape curtos e diretos; e no Guabirotuba, atrás dos Citroens 77 e 69.