Para quem ainda não sabe, o Freemont é o Dodge Journey com a logomarca da Fiat e poucas modificações. É o primeiro resultado da parceria entre a montadora italiana e a Chrysler, que chegou ao mercado brasileiro para concorrer num segmento até então não explorado pela Fiat.
É um modelo ideal para quem quer amplo espaço e versatilidade, uma vez que transporta até sete pessoas e possibilita diferentes configurações dos bancos, aumentando ou diminuindo a área para bagagens. O visual do Fiat Freemont não é seu ponto forte. Mas também não compromete. Na carroceria do utilitário-esportivo predominam linhas retas e formas robustas, bem ao estilo americano.
Sua frente é marcada por faróis retangulares, com duplo refletor, e grade tipo colméia, com detalhe cromado. Na parte inferior do pára-choque, saliência imita um quebra-mato e nas extremidades os faróis de neblina completam o conjunto. Os pára-lamas têm molduras salientes nas bordas das caixas de rodas e as laterais são lisas com vinco na parte superior. O Freemont tem a linha de cintura elevada e o teto arqueado, com descaída na traseira. Na parte traseira, as lanternas grandes invadem as laterais e o “spoiler” dá um discreto toque de esportividade.
O Freemont tem a configuração de sete lugares, com três fileiras de bancos. Seu espaço interno é muito bom. Conforto tranqüilo para 5 pessoas. O carro tem diferentes porta-trecos, uns no assoalho e outro sob o assento do passageiro da frente. O acabamento interno inclui couro de boa qualidade, material emborrachado no painel e detalhes cromados. Os instrumentos ( de fácil leitura), têm fundo preto e vermelho, com visor digital e computador de bordo que mostra consumo médio e modo econômico de dirigir. Na tela central sensível ao toque é possível ajustar o som, ar-condicionado e conectar o telefone móvel.
Seu motor é um quatro cilindros com 2,4 litros, 16V, com torque máximo a 4.500rpm e 172 cv de potência máxima, acoplado a caixa automática de 4 velocidades. Sua performance é razoável, devido aos 1.809 quilos do utilitário em ordem de marcha. As retomadas de velocidade e aceleração satisfazem para utilização familiar e tem rendimento justo. Com o veículo carregado, (cinco adultos mais bagagem de 400 quilos), a perda no rendimento é notória e em subida de serra chega a ser lento. Controles de estabilidade e tração garantem uma direção segura.
O sistema de freios é bom. Se o motorista não exagerar na velocidade, o Freemont faz curvas com segurança. Ele merecia motor mais potente e câmbio de pelo menos seis marchas. O computador de bordo registrou consumo de 4,9km/l na cidade e 9,5km/l na estrada. Na prática, o Fiat Freemont é ideal para quem se preocupa mais com a boa acomodação da família e da bagagem.