Ford Edge inova em conceito de console

O console sempre aproveitou um espaço à frente da alavanca de câmbio e serviu para uma infinidade de coisas desde que foi colocado pela primeira vez num automóvel.

Na área frontal se instalaram o rádio, toca-fitas, tocadores de CD etc. Assim, o console sempre ocupava uma posição nobre dentro do veículo. Ocupava.

Por isso, uma das mais importantes notícias da maior feira de informática do mundo, o CES – Consumer Electronics Show, recentemente realizada em Lãs Vegas, não veio de um geniozinho do Vale do Silício, nem de Bill Gates ou Steve Jobs, mas, para euforia do setor automobilístico, do CEO e presidente da Ford, Alan Mulally.

Ele apresentou o que a montadora chama de MyFord Touch – um desenvolvimento do Sistema Sync em atividade em diversos veículos da empresa e disponível no Ford Edge, vendido no Brasil. O novo console é uma máquina de tecnologia e comunicação e “engoliu” as antigas funções do painel de instrumentos. Agora, tudo está na tela.

Henry Ford, no início do século XX, colocou o mundo sobre rodas e seus seguidores, agora, desenvolveram uma tecnologia de comunicação para transformar o automóvel num ambiente de trabalho profissional ou de lazer e entretenimento, tudo com a maior segurança.

O anúncio surpresa foi de que a edição do Sync 2010 terá uma série de facilidades na área de comunicação e conectividade que permitirá ao usuário e sua família se manterem ligados ao mundo, mesmo dentro do carro.

Sistema de navegação GPS, mapas on-line, “twitter”, telefone móvel, Internet sem fio, rádio de todos os tipos, tocadores de CD e DVDs, tudo com comandos de voz, telas que obedecem ao toque, “notebook” com banda larga, todos os “i” (phones, podes etc), controle do ar condicionado, aquecimento, tudo isso no “console” futurista dos carros da Ford.

Para a fábrica, o Sistema Sync se tornou uma operação tão bem sucedida que, segundo o jornal Los Angeles Times, os veículos equipados com o novo produto vendem duas vezes mais rápido em relação aos veículos sem o Sync ativado. No futuro, os carros não serão apenas carros, mas um espaço de produtividade com extensões de entretenimento sobre quatro rodas.

Na verdade a idéia agradou bastante, especialmente, aos que dirigem nos grande conglomerados urbanos, cujas vias sempre estão congestionadas e onde se gasta uma enorme quantidade de tempo nos veículos, praticamente parados no trânsito.

Pelos padrões de hoje, especialistas calculam um tempo de deslocamento urbano sempre superior a três horas por dia. Pode parecer futurismo, mas, essas oportunidades devem estar mais próximas do que nós imaginamos.

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