Fluence é o mais novo trunfo da Renault

O Fluence foi desenvolvido inicialmente para países emergentes, nos quais a carroceria de três volumes faz sucesso. As linhas da carroceria agradam à primeira vista e a frente alargada com faróis horizontalizados causa impacto.

A traseira elevada e lanternas também na horizontal completam o visual da carroceria. Com acabamento de qualidade, mas sem refinamento, seu interior é agradável.

Chama a atenção a posição inclinada do quadro de instrumentos, que foge ao convencional, e os bancos forrados em couro de tonalidade clara. Apesar do clima tropical, a maioria dos brasileiros prefere forração escura por não aparentar sujeira.

Integrado ao painel, o sistema de navegação (GPS) é muito eficiente e de série na versão topo de linha avaliada pelo Jornal do Automóvel. Para poder ligar o carro, usa-se cartão em vez de chave, como no Mégane.

Basta colocá-lo no bolso que o sistema permite, além da partida no motor por meio do comando localizado no painel, abrir as portas e também fechá-las, estando o motorista a mais de quatro metros de distância do veículo.

Se os ocupantes da frente desfrutam de bom espaço para a cabeça, o mesmo não ocorre no banco traseiro pela curvatura do teto. Em compensação, as pernas ficam sempre em posição confortável.

Outro senão é que o desenho das portas traseiras dificulta entrar e sair do carro. O porta-malas comporta muita bagagem e o encosto do banco traseiro é rebatível, facilitando colocar objeto comprido.

De série o Fluence Privilège 2.0 conta com “airbags” frontais, laterais e de cortina e ABS em todas as versões. Há ainda apoios de cabeça e cinto retráteis de três pontos para todos, incluindo o passageiro do assento central traseiro.

A boa calibragem dos sistema de suspensão mescla conforto e estabilidade, proporcionando firmeza nas curvas. Seu sistema de freios funciona satisfatoriamente, respondendo quando exigido.

A melhor posição de dirigir é logo encontrada e a maioria dos comandos está ao alcance das mãos do motorista. O volante tem boa pega. É confortável, leve e ágil no uso urbano, sendo firme em estradas, oferecendo segurança.

Basta acelerar para sentir a disposição do Fluence, que tem bom desempenho graças ao câmbio CVT. Entretanto, o consumo com etanol ou gasolina é elevado. Na cidade, a média registrada variou de 5,7 km/l a 6,2 km/l com gasolina e com etanol, de 4 km/l a 5 km/l, com motorista e passageiro e ar-condicionado desligado.

Na estrada, dependendo da velocidade, variou de 7 km/l a 10 km/l com etanol, rodando em velocidades inferiores a 100km/h. A sua performance é muito boa, com aceleração e retomadas de velocidade eficientes no uso misto (cidade/estrada). O Renault Fluence agrada na maioria dos quesitos, principalmente segurança e desempenho.

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