O ano de 2017 marcará despedidas importantes do mercado automotivo. Veteranos darão adeus, abrindo passagem para novos projetos que chegarão às lojas nos próximos meses.
Outros saem de cena dando lugar a gerações atualizadas. E ainda há aquele que será aposentado devido ao baixo retorno nas vendas. Há ainda importados que deixarão de cruzar o oceano rumo ao Brasil.
Por isso fizemos uma lista com nove carros que em breve só serão possíveis comprá-los como seminovos. Confira:
Chevrolet Captiva
O utilitário esportivo praticamente sumiu das ruas e não aparece nem entre os 40 SUVs mais vendidos do país. Por isso, a Chevrolet tratou de arranjar um substituto.
O Equinox chegará no segundo semestre, depois de aparecer no Salão de Buenos Aires, em junho, importado do México. Deverá custar próximo ao pedido hoje pelo Captiva, que sai por R$ 108.190 na versão única2.4, de 184 cv.
Fiat Punto
Por enquanto, a Fiat ainda não anunciou oficialmente o fim do Punto no Brasil. O que tem ainda nas lojas (se é que tem!) é resquício de estoque.
No entanto, a chegada do Argo em junho sepultará de vez o hatch, que desde janeiro não é mais produzido em Betim (MG). O lançamento do novo modelo faz a existência do Punto no país sem sentido, pois ambos estão na mesma categoria.
Hyundai Tucson
Com a chegada do Creta, que já é o terceiro SUV compacto mais vendido no país, a saída de cena do Tucson é quase certa. O modelo emplaca quase um décimo do irmão caçula.
A primeira geração do modelo streou no Brasil em 2005 e, atualmente, ele convive com as duas outras gerações do carro: o ix35 e o New Tucson. O Grupo CAOA, que produz o veículo em Goiás, porém, ainda não anunciou o fim do utilitário.
Hyundai i30
Quem diria que o hatch médio que foi líder de vendas quando chegou ao Brasil e ajudou a projetar a marca da Hyundai por aqui teria um fim melancólico em solo brasileiro!
O Grupo CAOA, responsável por importar os modelos da marca sul-coreana, interrompeu a vinda do modelo sem previsão de retorno. Lá fora, a nova geração do caro já estreou, mas com remotas chances de desembarcar em solo nacional. Quem sabe, a partir do próximo ano quando o peso do ‘Super IPI’ acabar.
Sem contar que o volume de vendas no segmento cai a cada mês, o que não justificaria uma esforço para manter o i30 ativo no Brasil.
Volkswagen Tiguan
A geração antiga do Tiguan ainda é vendida no Brasil, teve uma sobrevida com o versão 1.4 TSI, mas está com os dias contados. No exterior, o utilitário já foi atualizado, só que a produção alemã ficará restrita à Europa.
Para cá teremos o modelo que ainda será feito no México. A importação do Tiguan 2.0 foi encerrada já de olho na Tiguan Allspace, versão de sete lugares que estreia no Brasil em 2018.
Fiat Palio
A estreia do Argo irá canibalizar as versões mais caras do Novo Palio. Assim, a Fiat deverá retirá-las do mercado, mantendo apenas as configurações mais em conta.
O Palio que vende, na verdade, é com o motor 1.0 Fire, que por sua vez saiu de fininho com o lançamento do Mobi no fim do ano passado. Atualmente sua venda está restrita a encomendas feitas por frotista, porém vai se aposentar de vez.
O Palio Fire foi lançado em 2004, utilizando ainda a plataforma da primeira geração do hatch, de 1996.
Nissan Altima
O sedã grande da Nissan chegou em 2013 com uma tabela abaixo de R$ 100 mil à época- preço inferior a boa parte das versões topo de linha de modelos médios.
O Altima traz atrativos como dimensões maiores, requinte da cabine e motor forte (2.5, de 182 cv), porém não conquistaram o público brasileiro.
Chery Tiggo
O utilitário já não aparece mais no site da marca chinesa. Ele dará lugar para o Tiggo 2, que estreia em breve.
Oferecido por aqui desde 2013, o SUV foi o primeiro chinês com câmbio automático no Brasil, chegando a ser o modelo mais barato do Brasil em segmento a dispensar a embreagem. A caixa administrava o motor 2.0, de 138 cv.
O Tiggo 2, que é um crossover, será construído sobre a mesma plataforma do Celer, sendo produzido na fábrica de Jacareí (SP).
Mitsubishi Lancer
A Mitsubishi confirma recentemente que deixará de produzir o sedã Lancer. O fim está previsto para agosto, sem deixar sucessor.
A marca pretende concentrar as forças no segmento de SUVs, considerado mais lucrativo e promissor. Não à toa, a Mitsubishi desenvolve uma nova linha de crossovers de tamanhos compacto e médio, com lançamento no exterior programados para este ano.