O novo teto conta com tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores da Saint-Gobain Sekurit, uma das mais importantes produtoras mundiais de vidros automotivos, em conjunto com a Ferrari. O novo teto permite cinco diferentes níveis de luminosidade no interior do carro.
Apresentada no Salão de Detroit, em janeiro deste ano, em comemoração aos 50 anos de atuação da marca Ferrari no mercado norte-americano, a Superamerica é construída sobre a base da Ferrari 575M, equipada com motor V12, com 5.948 cm3 de cilindrada, potência de 540 cv, a 7.250 rpm, e torque de 588,6 Nm, a 5.250 rpm. Com esse motor, chega a 100 km/h em apenas 4,2 segundos e tem velocidade máxima de 320 km/h, a maior até hoje atingida por um modelo conversível.
É a primeira vez que um carro de produção em série é equipado com tecnologia eletrocrômica, obtida por um processo de tratamento especial na composição do vidro. Mediante o acionamento de um botão, no console central do automóvel, o sistema elétrico do vidro permite ou não a passagem de luz para o seu interior. Com esse recurso, escurece ou clareia o ambiente em cinco variações do nível de transmissão luminosa, de acordo com o desejo do motorista.
Das 550 unidades que serão produzidas, uma ficará reservada para o museu da Ferrari. Embora sem informação oficial, quatro automóveis foram destinados ao Brasil.