Equipes brasileiras disputam Mini Baja nos EUA

As equipes do Instituto de Tecnologia Mauá, de São Caetano do Sul, e do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo, irão representar o Brasil na SAE Midwest Mini Baja Competition, que acontece em Wisconsin, Milwaukee, nos Estados Unidos. A competição se realizará entre os dias 3 a 6 de junho e contará com a participação de 136 equipes de escolas de engenharia de vários países.

A equipe Mauá III, do Instituto de Tecnologia Mauá, conquistou o direito de participar da competição americana após ter vencido a 10.ª Competição SAE Brasil-Petrobras de Mini Baja, que reuniu em Piracicaba, São Paulo, em abril deste ano, 68 equipes de 12 Estados brasileiros, além do Distrito Federal e Estados Unidos. A equipe totalizou 860,47 pontos na competição nacional e espera repetir a façanha nos Estados Unidos e chegar entre os primeiros colocados.

Experientes com a competição norte-americana -entram na disputa pela sétima vez – os estudantes do Centro Universitário da FEI representarão o Brasil por conquistarem o segundo lugar na classificação geral em Piracicaba, com 856,50 pontos. Em 2003, devido a forte temporal durante a competição norte-americana, o carro da equipe teve problemas no enduro e ficou com a 16.ª colocação. Este ano a equipe FEI Baja 1 está bem preparada para realizar todas as provas, principalmente o enduro. Eles também pretendem “brigar” pelas três primeiras colocações.

Competição

Criada há quase 40 anos, a SAE Midwest Mini Baja Competition é a inspiradora da SAE Brasil-Petrobras de Mini Baja, lançada em 1995 pela SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) para aproximar os estudantes de Engenharia com a futura profissão. Os SAE Mini Baja são veículos fora de estrada, desenvolvidos dentro de laboratórios das universidades. Projetados para a competição, os carros são submetidos a testes dinâmicos e estáticos, como provas de conforto e operação, tração e manobrabilidade, aceleração, subida de rampa, velocidade máxima, frenagem e um enduro de 4 horas.

Projetados a partir de um regulamento da competição, os veículos possuem chassis tubulares em aço condizentes a normas e procedimentos de segurança, suspensão inovadora, carroceria em fibra de vidro, carbono ou alumínio e motores de 10 hp padronizados.

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