Neste período em que uma determinação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) prevê a obrigatoriedade da presença do ABS (Antilock Braking System), de série, nos veículos saídos de fábrica, estudos internacionais indicam que o recurso também é importante para quem anda de motocicleta.
Nos últimos encontros do RCAR (Research Council for Automobile Repairs), um conselho internacional de centros de pesquisa especializados em segurança viária e reparação automotiva, tem havido muita expectativa a respeito da chegada de motocicletas mais seguras, que permitam uma cobertura de seguro mais abrangente.
Pois dois estudos recentes, um do IIHS (Insurance Institute for Highway Safety) e outro de seu afiliado, o Highway Loss Data Institute, confirmaram que as motos dotadas de ABS (sistema que impede o travamento das rodas em frenagens de emergência) se envolvem menos em acidentes de trânsito. Um dos estudos comparou os seguros acionados por cobertura de colisão entre 12 modelos de motos com ABS e mais 12 sem o sistema antitravamento.
A conclusão foi de que as motos com ABS geraram 21% a menos de perdas de seguros em relação às outras. Outro estudo detectou que as fatalidades entre os pilotos de motos caem 38% quando suas máquinas contam com o sistema de segurança.
Em nosso País, o RCAR (www.rcar.og) tem como membro o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária). Fundado em 1994, este centro de pesquisa realiza diversos estudos ligados à segurança no trânsito, e produziu três estudos relacionados especificamente ao ABS: sobre a relação entre o consumidor e o ABS (se entende o funcionamento do sistema, se o julga importante, etc.); sobre a disponibilidade do sistema nos veículos presentes na frota brasileira, de série e como opcional; e sobre a maneira como as concessionárias oferecem o ABS.
