Chegaram ao fim às férias escolares. E agora, dirigir nas proximidades de escolas exige cuidados. Aglomerações de crianças e os congestionamentos de veículos à porta de escolas, que muitas vezes atravessam ruas, repentinamente à frente dos carros, e pais empenhados em transportar seus filhos para o colégio são imagens comuns em fevereiro, mês de volta as aulas, que traz consigo pelo menos duas preocupações: como dirigir nas proximidades de escolas, de modo a evitar acidentes, e como transportar crianças com segurança.
O Jornal do Automóvel divulga algumas sugestões a respeito, com base em estudos realizados por técnicos de montadoras, que podem ser extremamente úteis. A regra básica é observar rigidamente os limites de velocidade fixados para áreas escolares e redobrar a atenção. Não se deve esquecer, por exemplo, que seu carro, estando a uma velocidade de 40 km/h, em pista de asfalto lisa e seca, precisa de 12m a 16m para parar totalmente, numa freada, dependendo do tempo de reação do motorista a situação de perigo. Controlar a velocidade com paciência, portanto, é precaução que pode evitar acidentes graves.
Dentro de seu carro, os pais motoristas devem tomar cuidados também muito especiais. As crianças devem ser levadas invariavelmente no banco traseiro. Os menores, em cadeirinhas especiais, fixadas aos cintos de segurança do banco traseiro e que dispõem de seu próprio cinto. As maiores devem usar o cinto do carro e, caso necessário, sentar-se sobre uma almofada ou travesseiro. É importante que as crianças tenham uma boa visão do ambiente externo: com isso, elas se distraem e não ficam inquietas com eventuais demoras no trânsito.
Levar uma criança no colo, no banco dianteiro, é um risco alto que os pais não devem correr. No caso de um impacto forte, a criança, sentada no colo do passageiro, receberá o primeiro impacto e seu corpo acabará funcionando como um colchão protetor do adulto, mesmo assim, se este tiver nos braços força suficiente para segurar a criança.
Afinal, a física mostra que numa desaceleração brusca de um veículo a 50 km/h, uma criança de 4,5 kg adquire, pela inércia, uma força equivalente a quase 150 kg. Ou seja, crianças no colo não estão seguras, da mesma forma que ficam completamente desprotegidas se sentadas no banco dianteiro e não têm tamanho suficiente para usar o cinto de segurança.