No Salão de Tóquio, no Japão, a Volkswagen apresentou o primeiro estudo da marca em SUVs cupês: o conceito Cross Coupé. Ainda sem data para ser lançado, o modelo nasceu equipado com novo sistema híbrido.
O protótipo conta com três motores, um bloco TSI (turbocompressor com injeção direta de gasolina) de 150 cv de potência e mais dois elétricos que atuam de maneira separada. O primeiro vai no eixo frontal e gera 54 cv, enquanto o segundo, na traseira, desenvolve mais 115 cv de potência. S
Seu “design” musculoso passa essa impressão, pois o carro é mais largo do que o usual na indústria: 1,86 metro de largura. O comprimento fica em 4,34 m e a altura em 1,52 m, posicionando o conceito, em tamanho, entre o Golf e Tiguan. Ele ainda carrega os detalhes da identidade visual da VW, com a grade cromada e os faróis com LEDs.
Por ser um carro do “futuro”, a cabine tem tudo que um automóvel de luxo atual possui, desenhado para transmitir mais modernidade. O painel de instrumentos é todo digital, o que também o faz ficar muito colorido, enquanto ao lado há uma tela onde o motorista acessa as demais funções do veículo, como o computador de bordo, GPS e, no caso deste carro, o modo de operação do sistema de propulsão híbrida. O Cross Coupé aparenta ser um jipão de grande porte, como um Touareg ou a picape Amarok, mas é só aparência.
De tanque cheio e baterias de íon lítio com carga total, a Volkswagen afirma que o Cross Coupé pode fazer uma viagem de até 855 km sem paradas. De acordo com a montadora, o conceito acelera do 0 aos 100 km/h em 7 segundos e atinge 201 km/h de velocidade máxima, limitada eletronicamente. Conta também o Cross Coupé com a ajuda dos freios regenerativos, que transforma a energia cinética das frenagens em mais eletricidade para a bateria. Apesar da motorização “comportada”, o veículo também esboça lampejos de esportividade.
