Desenhar um carro que agrade aos olhos não é uma tarefa tão simples como se possa imaginar. São anos de rabiscos e inúmeros moldes feitos por designers e jogados fora até que se alcance um resultado satisfatório.
Mas nem sempre as marcas acertam a mão. Fizemos uma lista de derrapadas cometidas pela indústria ao longo dos anos, com modelos que de tão ‘surreais’ tiveram vida curta no mercado, ou nem chegaram a entrar numa linha de produção. Há também aqueles que ganharam uma plástica para tentar consertar o equívoco cometido pela montadora.
Confira dez pérolas que sempre figuram em qualquer lista de carros mais esquisitos da história:
Ford Edsel
O sedã da Ford tinha tudo para conquistar o consumidor, como tamanho, potência e luxo. Porém, um detalhe fez com que o carro fosse mal-recebido pelo público: a grade do radiador remetia à genitália feminina. Não deu outra. Logo que foi lançado na década de 1950 virou piada no mercado, sendo um dos maiores fracassos da história automotiva.
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Aston Martin Lagonda
Mesmo a badalada Aston Martin já deu suas derrapadas. Produzido entre 1976 e 1989, o Lagonda era um sedã de luxo bicudo e quadrado com um visual exótico. No entanto, destacava-se pelas inovações tecnológicas na época. No ano passado, a Aston retomou o nome em um sedã de luxo bem mais atraente e com 600 cv.
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Aurora
Teto e janelas de plástico, chassi em fibra de vidro e até para-brisa curvo para atenuar o risco de impacto da cabeça em caso de acidente. O Aurora, idealizado em 1957, era tão espantoso quanto o seu criador: o padre norte-americano Alfred Juliano. Ele investiu todo o seu dinheiro na ideia e acabou arruinado, pois o modelo não passou de um protótipo.
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Mitsuoka Orochi
O superesportivo da japonesa Mitsuoka pecava pelo excesso de detalhes. Havia vincos e curvas por todos os lado, além de uma frente pra lá de esquisita. A nome vinha de um dragão chinês de oito cabeças e o visual foi inspirado em uma cobra. Apresentado como conceito no Salão de Tóquio de 2001, teve uma produção anual de 100 unidades até 2010.
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Reliant Robin
Imagine fazer uma curva com um carro desses! Por incrível que pareça, esse risco não intimidou os milhares de fãs que o modelo inglês da Reliant arrebanhou na primeira metade da década de 1970. O baixo custo e o peso de apenas 450 quilos eram os atrativos do veículo de três rodas . A produção só findou no início de 2000.
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Fiat Multupla
O monovolume apresentado pela Fiat em 1998 é o resumo da esquisitice. A quantidade de faróis aliada ao descompasso do desenho que une a zona do para-brisa ao capô já rendeu ao carro o prêmio de ‘o mais feio da história’ em diversas enquetes do gênero. A montadora desistiu da propos,ta inovadora em 2004.
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Pontiac Aztec
É difícil classificar o modelo, que era uma mistura de SUV e minivan. A aparência confusa comprometeu suas vendas: cerca de 5 mil unidades. Lançando em 2001 pela Pontiac, mecanicamente era um veículo interessante, com motor 3.4 V6 e tração nas quatro rodas. Ele saiu de linha quatro anos depois.
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SsangYong Actyon
Além do nome complicado, o utilitário da SsangYong tem um visual de torcer o nariz. Volte e meia vemos o utilitário sul-coreano circulando pelas ruas brasileiras. E, por incrível que pareça, tem a assinatura de Giorgetto Giugiaro, criador de clássicos como a Lamborghini Gallardo.
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Ford Taurus
Quem já olhou para esse sedã, que ainda roda pelas ruas brasileiras, e não lembrou de uma barata! Carros arredondados eram uma tendência do final dos anos 90, mas a Ford errou na dose na terceira geração do Taurus. Até o vidro traseiro era circular. O estilo ‘inovador’ não refletiu nas vendas e o modelo voltou a ser mais quadradão.
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Citroën Ami 6
A Citroën tem o histórico de ousar no visual de seus projetos. Mas, neste caso, a marca francesa exagerou. Lançado em 1961, o modelo até que teve um relativo sucesso com o público feminino. O designer que o criou é o mesmo do popular 2CV e do luxuoso DS. Trazia motor dois cilindros, de 35 cv.
