Concept C tem 150 cavalos de potência.

Elegância, estilo e tecnologia são os principais atributos da maior estrela da Volkswagen no Salão Internacional de Genebra, uma das mais importantes mostras de automóveis do mundo.

Trata-se do Concept C, um conceito que une duas características distintas: a de um elegante cupê com a de um cabriolet em sua essência. A transformação de um em outro ocorre em questão de segundos, graças a um engenhoso mecanismo eletro-hidráulico responsável pela retração da capota do carro.

Com comprimento de 4,41 m, altura de 1,43 m e largura de 1,81 m, o Concept C está posicionado no segmento dos médios, apesar da largura ser bem maior do que os carros desta classe. Equipado com motor 2.0 FSI (injeção direta) e 150 cv de potência, o Concept C tem câmbio manual de seis marchas. Espaçoso, o porta-malas abriga até 400 litros de bagagem quando a capota está fechada e 200 litros com ela aberta. Tais capacidades são consideradas excepcionais para um conversível ou mesmo um cupê.

Com forte apelo no “design”, o Concept C mantém as linhas atuais típicas de um VW, mas aposta em variações para o futuro. O desenho final teve influência do VW Roadster Concept R (apresentado no Salão de Frankfurt de 2003). Isso é notado pelo mesmo desenho da grade do radiador, porém no Concept C ela é de alumínio, com uma leve depressão na frente. O capô é suavemente curvado, causa a impressão de existir sombrancelhas nos faróis. A silhueta lateral cria uma sensação esportiva no conceito.

A transformação do Concept C de cupê para cabriolet é bastante interessante e rápida e pode ser explicada por cinco estágios. Como cupê, o conceito possui uma capota de metal com um teto solar. Ao ativar o mecanismo, o teto solar se retrai para a parte de trás do carro (1º estágio). Depois disso, vidro traseiro e a coluna C levantam-se e locomovem-se para frente (2º estágio). Neste momento, o teto solar já está abaixo da parte de trás da capota, formando um sanduíche compacto. A parti daí, o sistema hidráulico abre a tampa do porta-malas (3º estágio), acomodando o teto dentro do compartimento de bagagem (4º estágio).

No quinto e último estágio, o restante da capota (trilhos que seguram o teto solar) desprendem-se do pára-brisas e dobram-se em forma de Z e acomodam-se com o restante do conjunto.

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