Com 320 expositores de 19 países, numa área coberta de 140 mil metros quadrados e de 90 mil metros quadrados de atrações ao ar livre, o 33.º Salão de Bolonha foi aberto ao público na última sexta (5) e vai até o dia 14.
É a última grande exposição automobilística do ano e tem o mérito de mostrar novidades ainda que apertada entre o Salão de Paris (em outubro) e o final do ano.
Este ano o cartaz oficial do salão brinca com a velha história de que algumas mulheres ficam bravas com seus namorados e maridos porque eles muitas vezes as trocam pelos carros.
Pois bem. Em Bolonha essa relação é levada às últimas conseqüências: um rapaz dorme, com cara de feliz da vida, abraçado a um motor. O texto convida a refletir: “MulheresMotores?”, para depois decidir: “Motores”. É a marca do bom humor.
Ao lado da crise econômica, questão ecológica é assunto dominante nesse salão feito para o apaixonado público italiano. Dos 100 lançamentos apresentados a maioria é composta por novas versões ou modelos específicos ao mercado italiano.
Em seu estande a Volkswagen mostra o Golf Plus, um monovolume que utiliza alguns componentes da nova geração do Golf, mas que é construído na plataforma antiga.
Outra atração da marca alemã é o Scirocco Studie R, uma versão com motor de 270 cv, transmissão DSG de seis marchas e cores da Itália.
A Chevrolet lançou o Cruze WTCC, uma versão para o Campeonato Mundial de Turismo, do futuro substituto do Astra brasileiro. Outro carro que chama atenção no Salão de Bolonha, é o Mazda3 na versão “hatchback”.
Praticamente em casa a montadora não apresenta grandes novidades, mas focou na mostra de automóveis mais econômicos e menos poluentes. O motor 1,4-litro com turbina, que equipa uma das versões do Linea T-Jet, está presente em vários modelos fabricados pelo Grupo. Estão na lista: Bravo, 500, Punto, Lacia Delta e Alfa Romeo Mi.To.
A PSA Peugeot Citroën aproveitou o Salão de Bolonha para mostrar publicamente pela primeira vez os compactos Peugeot 107 e o Citroën C1.
Lançados em 2005, os dois modelos são praticamente iguais, se diferenciando apenas por detalhes na carroceria e no habitáculo.
No 107 a Peugeot instalou um novo pára-choque com entrada de ar central maior e duas novas tomadas laterais. E retoques no C1 foram no mesmo sentido, porém no lugar da barra a Citroën aplicou uma moldura. Novas rodas também equipam os dois.