Com o Fusion a Ford vive o novo

fusion1150207.jpgSomente depois de dirigir e avaliar por alguns dias o Fusion é que começamos a entender o que significa "Viva o novo", a nova mensagem da Ford para o mercado brasileiro. Ou seja: é a busca da montadora pela inovação constante, tanto em termos de produto como de atitude, com lançamento de produtos inéditos e desejados pelo consumidor brasileiro. E a chegada do Fusion, um sedã grande, reforça a posição da marca no segmento de carros de luxo, com preço acima de R$ 80 mil.

fusion2150207.jpgProduzido na fábrica mexicana de Hermosillo, o Fusion desembarcou no Brasil em julho do ano passado, apenas na versão topo de linha SEL com preço a partir de R$ 79.990,00.

Mas com teto solar, o único opcional disponível de fábrica, o valor salta para R$ 84.890,00.

Com visual moderno e porte avantajado, o Fusion foi concebido por engenheiros americanos, brasileiros, mexicanos e japoneses (da subsidiária Mazda), e exibe linhas modernas, tanto na dianteira como na traseira. Na frente, destaca-se a grade ampla, composta por três barras horizontais cromadas, e para os faróis de lentes transparentes e formato trapezoidal. Na parte inferior do pára-choque, mais duas barras cromadas, paralelas às da grade, cruzam a entrada de ar, completando a nova identidade visual da marca.

fusion3150207.jpgSua traseira é alta e imponente, com lanternas translúcidas, no melhor estilo "tuning", apoiadas sobre as extremidades do pára-choque e, até certo ponto, pequenas em comparação ao tamanho do carro. Visto de lado, o sedã não empolga muito, apesar da aparência robusta proporcionada pela linha de cintura elevada e pelas rodas de liga leve de 17 polegadas, calçadas com pneus P225/50 R17.

Em seu interior, espaço é o que não falta, e as medidas da carroceria contribuem para isso. São 4,83 metros de comprimento, 1,83 m de largura e 2,72 m de distância entreeixos. Atrás, três passageiros viajam à vontade, sem apertos. O porta-malas também saiu ganhando.

fusion4150207.jpgEle tem capacidade para 530 litros e vem com um curioso dispositivo que abre a tampa por dentro.

No interior do veículo o couro cobre os bancos, o volante, as portas e o painel – sendo que, nos assentos, a costura vem com acabamento prateado.

O Fusion também tem muitos porta-copos e objetos. A posição de dirigir é confortável e os comandos são de fácil alcance das mãos. O banco do motorista tem regulagem elétrica de altura e distância, mas os ajustes do apoio lombar e da inclinação do encosto são feitos manualmente, assim como os da altura e da profundidade da coluna de direção. (ACB)

OLHO CLÍNICO

fusion5150207.jpgDepois de ajustar o banco e regularmos a direção do Fusion, nossa atenção se volta ao quadro de instrumentos, formado por quatro mostradores arredondados de iluminação esverdeada, de boa visualização. Mas há quem afirme que seu desenho destoa do "design" moderno do carro. Os indicadores do nível de combustível e da temperatura do motor são menores e ficam ao centro, sobre pequena tela do computador de bordo. À esquerda fica o contagiros e, à direita, o velocímetro. No centro do painel do Fusion destaca-se um interessante relógio retrô.

fusion6150207.jpgA posição de dirigir é confortável e os comandos são de fácil alcance das mãos. Para acionar as funções do CD player, do computador de bordo e do ar-condicionado, por exemplo, basta apertar alguns dos botões integrados ao volante. O Fusion é equipado com motor Durantec 2.3 de quatro cilindros e 16 válvulas, capaz de desenvolver 162 cavalos a 6.500 rpm e 20,7 kgfm de torque máximo, a 4.500 rpm, sendo que, segundo a montadora, 80% desse valor pode ser atingido com 2.000 giros. Sua transmissão é automática de cinco velocidades com redução eletrônica.

Rodamos a bordo do Fusion por cerca de 250 quilômetros, passando por trechos urbanos e rodoviários da Grande Curitiba, completando a avaliação com uma visita ao litoral, via BR-277. Durante a viagem, o comportamento dinâmico do carro deixou claro que a Ford priorizou o conforto no projeto. A suspensão, independente nas quatro rodas, incorpora sub-chassi na traseira, que absorve os impactos, impedindo o desconforto dentro da cabine.

fusion7150207.jpgO conjunto também manteve o sedã estável em curvas acentuadas. E o motor reage rapidamente às investidas no pedal do acelerador. A direção, por sua vez, é leve, mas seu diâmetro de giro pequeno limita as manobras. Estacionar pode ser uma tarefa complicada, pois além de largo, a traseira elevada prejudica a visibilidade. Mas com o passar do tempo, a gente acaba se acostumando e estacionando com facilidade. Os freios são a disco nas quatro rodas, contam com ABS de quatro canais, EBD (distribuição eletrônica de frenagem), e mostraram-se eficientes durante toda a avaliação.

De fato, o Fusion é um grande sedã, moderno e elegante. E está ao alcance de quem pode desembolsar R$ 80 mil, no prazer ao dirigir e na reação de quem observa. Talvez até, um carro como você nunca viu. Por esse motivo, incomoda a concorrência, onde se encontram carros como VW Passat e os franceses Citroën C5 e Peugeot 407, embora a Ford considere o Chevrolet Vectra o concorrente a ser batido. (ACB)


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