A diferença visual está nos faróis, pára-choque dianteiro e grade do radiador. Muito interessantes as três laminas horizontais na parte superior dos faróis principais (garantindo um visual diferente ao serem ligados) e a utilização pela primeira vez de leds brancos como luzes de estacionamento. Embora a montadora divulgue ter desenvolvido mais de 2.000 peças novas, apenas um friso mudou na traseira.
Trata-se de um sistema que, na iminência de acidente, automaticamente fecha todos os vidros e teto solar, traz os encostos dos bancos para a posição vertical, pretensiona os cintos de segurança e reposiciona os encostos de cabeça de comando elétrico. Ainda na área de segurança, as luzes de freio com leds piscam no caso de uma frenagem muito forte, ajudando na percepção de perigo e na reação do motorista que segue atrás.
Os protetores de cabeça "Neck-Pro" no Classe E são controlados por sensores, que durante impacto traseiro são movidos para frente para proporcionar proteção para a cabeça do motorista e do passageiro dianteiro dentro de milisegundos. (BN)
Convidada pela M-Benz do Brasil, participamos de avaliação da nova geração do Classe E realizado no interior de São Paulo, num circuito de aproximadamente 240 quilômetros. Dirigir um M-Benz Classe E sempre se torna uma experiência especial. Todos os ajustes de banco e volante (inclusive altura e distância) são elétricos e muito fáceis, incluindo três posições de memória.
O quadro de instrumentos exibe desenho de bom gosto, com destaque para o relógio de horas analógico do mesmo tamanho do conta-giros, um de cada lado do velocímetro. Freio de estacionamento acionado por pedal libera espaço para compartimentos amplos no console de túnel. Há, no geral, aquela sensação boa de aconchego. O teto solar diminui ligeiramente a altura livre para a cabeça.
O V8 do E 500, por sua vez, evoluiu bastante. Desloca 5,5 litros e ganhou 26% em potência – robustos 388 cv a 6.000 rpm -, além de 15% no torque – nada menos de 54 kgf.m entre 2.800 e 4.800 rpm. Apesar do aumento do desempenho proporcionado por 80 cv extras, o consumo se manteve igual ao da versão anterior, média de 8,7 km/l, informa a M-Benz.
Se o motor V6 é silencioso e garante desempenho marcante, o V8 se destaca ainda mais, em especial pela suavidade de funcionamento e a imediata resposta vigorosa ao acelerador. A montadora indica aceleração de 0 a 100 km/h em 5,3 s, ou 0,7 s mais rápido que o E 500 anterior. Em ambos os casos, a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h. Enfim, perfeição nos máximos detalhes.
O preço permanece igual na versão E 350 -R$ 303.000,00 -, enquanto o E 500 vai a R$ 380.000,00. Nessa categoria, a montadora estima, entre todas as marcas, vendas em torno de 700 unidades anuais, ou seja, mercado bastante restrito. (BN)