Redobrada importância para a Citroën, teve a apresentação do modelo C4 a imprensa.
É que o evento marcou também o início da mudança da identidade da marca no Brasil, tarefa que será cumprida pelo novo diretor geral da empresa no País, Ivan Segal, que assume o posto em 1.º de abril, em substituição a Jean Louis Orphelin, que passa a ocupar a Diretoria de Comércio e Importação da América Latina.
Entre as mudanças da montadora estão o novo logotipo, em formato de bumerangue, a assinatura da Citroën (Criatividade e Tecnologia), novas relações com clientes e padronização das concessionárias.
A mudança das 118 concessionárias devem acontecer até 2013. Para Ivan Segal, “não existe um bom ou um mau momento para mudar. O que é preciso é aproveitar a oportunidade”.
A empresa está preparando o lançamento de uma linha nova de carro na Europa com a sigla DS que será lançada em 2010. O primeiro carro será o DS3, apresentado no Salão de Genebra. Para Ivan Segal as vendas de março deverão chegar a 240 mil veículos.
Segal acredita que o mercado interno brasileiro venda cerca de 2,3 milhões de unidades em 2009, e que a Citroën chegue à marca de 69 mil carros, aumentando sua participação de 2,5%, no ano passado, para 3% este ano.
Com poucas semanas de aprendizado da língua portuguesa, o executivo mostrou uma desenvoltura surpreendente para falar dos novos objetivos da empresa no Brasil. “Continuaremos renovando nossa linha de produtos”, disse.
Além do C4 Picasso de cinco lugares e do C4 Hatch, a Citroën traz para o mercado brasileiro a nova geração do C5, no meio deste ano. O C3 Picasso, modelo de grande sucesso na Europa (considerado um carro “anticrise” por Segal), deve ser fabricado no Brasil a partir de 2010.