O encontro paulista de veículos antigos, que acaba de ser realizado na aprazível cidade de Águas de Lindóia/SP, cercada de morros, se não é o mais elegante/charmoso do Brasil é, no mínimo, o mais diversificado, oferecendo ao visitante que gosta de reviver o passado mil e uma opções atrativas, não somente no que diz respeito a automóveis e outros tipos de veículos motorizados, mas, a todo que é objeto velho e que possui algum valor para colecionadores, decoradores e admiradores.
Dois ou três dias podem não ser suficientes para o visitante que quer ver e especular sobre tudo o que é oferecido, desde obras de arte até imensos caminhões.
É um tal de “bate-perna” subindo e descendo ladeiras de tal modo que, ao fim do dia, o visitante está completamente exausto. É uma grande feira ao ar livre e à beira do lago central da cidade, com pessoas esbarrando uma nas outras, ouvindo-se, a todo instante, alguém comentando com outra pessoa: “Achei a peça que procurava mas, o cara quer tanto. Será que vale?”
A cada ano é maior o número de carros à venda e desta vez foi grande a quantidade de “carrões” oferecidos entre Cadillac, Mustang, Corvette, Camaro, Jaguar, Tunderbird, Packard, Impala, Rolls Royce, etc. Será que há crise no setor?
No entanto, como tínhamos ressaltado anteriormente, uma atração fora de série do evento, como ocorre todo ano, foram os caminhões, sobretudo os gigantes, além de ônibus antigos.
É um verdadeiro espetáculo de cores, capricho, cromados à vontade, canos de escape, filtros externos, buzinas e para-choques imensos reluzindo ao sol, mil e um faróis e faroletes, enfim, bem do jeito que o caminhoneiro gosta.
São obras de restauração impecáveis de ponta a ponta, por cima e por baixo, por dentro e por fora. São gigantes que, um Ford F-8 Big Job fica nanico ao lado deles, tais como um KW Kenworth, um GMC marítimo, Mack, Volvo e outros.
Ora, se a restauração de um automóvel antigo médio é onerosa, imagine-se a restauração meticulosa de um caminhão desses. Nas fotos, dois baitas: um KW e um GMC.