C3 Pluriel: conversível, um targa ou uma picape

Depois de ter sido apresentado como carro-conceito no Salão do Automóvel de Frankfurt em 1999, e posteriormente nos Salões de Paris e Genebra em 2000, o sonho se tornou realidade.

A Citroën está apresentando a versão final do C3 Pluriel no Salão de Paris 2002, que deve agradar ao público apaixonado pelo antigo Citroën 2 CV, resgatando o espírito do lendário carro.

Quem nunca teve vontade de adaptar seu carro a diferentes situações, transformando-o num “hatchback”, num conversível ou mesmo num picape? A idéia foi adotada por alguns carros-conceito, mas agora a Citroën vai além e a colocará no mercado, no primeiro semestre de 2003, numa derivação do C3 (seu carro pequeno que será fabricado no Brasil à mesma época): o Pluriel.

Baseado no conceito do Salão de Frankfurt de 1999, o Pluriel de produção é um três-portas fechado que pode assumir quatro outras configurações: o C3 Pluriel Panoramic Saloon, com ampla área de teto aberta; o C3 Pluriel Cabriolet, um targa; o C3 Pluriel 4-Seater Spider, ou conversível de quatro lugares; e o C3 Pluriel Spider Pickup, em que a área de bagagem descoberta, com os bancos traseiros rebatido, faz as vezes de caçamba.

O segredo do novo veículo da Citroën está na desmontagem parcial ou total do teto, composto por duas barras longitudinais, uma cobertura de lona retrátil de controle elétrico e um vidro traseiro removível. É possível abrir e fechar o teto de lona ou mesmo remover o vidro. Com desenho distinto na frente e na traseira, mais agradável que no C3 normal, o Citroën Pluriel tem apenas quatro lugares. E poderá utilizar duas motorizações: uma 1,4 de 73 cv e outra 1,6 de 109 cv, a gasolina. Apesar de pequeno, o modelo está equipado com o que há de mais moderno, como o câmbio de 5 marchas, SensoDrive, que podem ser acionadas por uma alavanca atrás do volante na versão 1.6 16V, e começará a ser comercializado na Europa no próximo ano.

Embora a linha C3 esteja programada para ser produzida no Brasil, na fábrica da marca em Porto Real, RJ, no início de 2003, Sergio Habbib, presidente da marca no Brasil descarta a possibilidade da versão chegar ao mercado brasileiro.

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