O teto todo envidraçado parece
se fundir ao vidro traseiro.

A francesa Citroën é daquelas marcas que gostam de inovar. Do Traction de 1934 ao recente C5, passando pelo DS de 1955 e vários outros, seus modelos sempre trazem para o mercado algo de inédito. Assim, quando anuncia um novo carro-conceito a marca gera grande expectativa pelo que virá.

C-Airdream é como foi denominado o estudo de cupê esportivo 2+2 que está sendo apresentado no Salão de Paris até 13 de outubro. Trata-se de um duas-portas arrojado, com longa distância entre eixos e amplo balanço dianteiro, mas um pequeno balanço traseiro, o que sugere dinamismo. O seu teto é todo envidraçado e se funde com o vidro traseiro quase horizontal; os faróis são do tipo direcional. Curiosamente, seu coeficiente aerodinâmico (Cx) está longe de surpreender: 0,28, pior que o de alguns sedãs atuais (como Mercedes Classe C, BMW Série 5 e VW Passat).

O interior, não menos futurista, possui tons contrastantes de couro e bancos traseiros individuais rebatíveis, com fácil acesso pelas enormes portas. Painel e volante ajustam-se eletricamente à posição do motorista. O volante aloja todos os principais comandos do veículo, inclusive câmbio, acelerador e freio, com tecnologia “drive-by-wire” (direção por fios, sem ligações mecânicas).

Por incrível que pareça o C-Airdream não tem pedais, o que contribui para a segurança em caso de colisões e permite ampla liberdade à posição de dirigir. O acionamento dos comandos pelo motorista torna-se mais rápido, sobretudo o do freio. Para acelerar, pressiona-se com o polegar um dos botões na parte frontal do volante; para frear, os comandos atrás dele. Segundo a Citroën, “seu uso torna-se natural após apenas um pequeno tempo diante do volante”. Os sistemas de navegação e informação são comandados por um “mouse” colocado próximo ao apoio de braço central.

A ausência de ligações mecânicas no sistema de direção tornou possível estabelecer uma relação variável entre o ângulo aplicado ao volante e aquele aplicado às rodas. Em baixas velocidades, como ao estacionar, o esterçamento completo de batente a batente pode ser obtido com duas ou mesmo uma só volta do volante, em vez das três habituais.

Os freios com operação elétrica recebem a pressão ideal em cada roda, enquanto num carro convencional a pressão máxima seria aplicada em uso intenso, com posterior alívio de pressão — se necessário — pelo sistema antitravamento (ABS). Tudo isso só se tornou possível com um sistema elétrico de dupla voltagem, 12/42 volts. O motor do C-Airdream é o conhecido V6 de 3,0 litros, 24 válvulas e 210 cv utilizado no Citroën C5 e Peugeot 406/607. A suspensão Hidractive 3 também já é aplicada ao C5, com seus modos de funcionamento esportivo e confortável.

Será que veremos o C-Airdream nas ruas? Talvez não, mas certamente algumas de suas tecnologias serão introduzidas a futuros modelos da Citroën, prosseguindo na tradição da marca do “double chevron” (seu logotipo-emblema, que simboliza duas engrenagens) de caminhar à frente do tempo. A francesa Citroën é daquelas marcas que gostam de inovar. Do Traction de 1934 ao recente C5, passando pelo DS de 1955 e vários outros, seus modelos sempre trazem para o mercado algo de inédito. Assim, quando anuncia um novo carro-conceito a marca gera grande expectativa pelo que virá.

C-Airdream é como foi denominado o estudo de cupê esportivo 2+2 que está sendo apresentado no Salão de Paris até 13 de outubro. Trata-se de um duas-portas arrojado, com longa distância entre eixos e amplo balanço dianteiro, mas um pequeno balanço traseiro, o que sugere dinamismo. O seu teto é todo envidraçado e se funde com o vidro traseiro quase horizontal; os faróis são do tipo direcional. Curiosamente, seu coeficiente aerodinâmico (Cx) está longe de surpreender: 0,28, pior que o de alguns sedãs atuais (como Mercedes Classe C, BMW Série 5 e VW Passat).

O interior, não menos futurista, possui tons contrastantes de couro e bancos traseiros individuais rebatíveis, com fácil acesso pelas enormes portas. Painel e volante ajustam-se eletricamente à posição do motorista. O volante aloja todos os principais comandos do veículo, inclusive câmbio, acelerador e freio, com tecnologia “drive-by-wire” (direção por fios, sem ligações mecânicas).

Por incrível que pareça o C-Airdream não tem pedais, o que contribui para a segurança em caso de colisões e permite ampla liberdade à posição de dirigir. O acionamento dos comandos pelo motorista torna-se mais rápido, sobretudo o do freio. Para acelerar, pressiona-se com o polegar um dos botões na parte frontal do volante; para frear, os comandos atrás dele. Segundo a Citroën, “seu uso torna-se natural após apenas um pequeno tempo diante do volante”. Os sistemas de navegação e informação são comandados por um “mouse” colocado próximo ao apoio de braço central.

A ausência de ligações mecânicas no sistema de direção tornou possível estabelecer uma relação variável entre o ângulo aplicado ao volante e aquele aplicado às rodas. Em baixas velocidades, como ao estacionar, o esterçamento completo de batente a batente pode ser obtido com duas ou mesmo uma só volta do volante, em vez das três habituais.

Os freios com operação elétrica recebem a pressão ideal em cada roda, enquanto num carro convencional a pressão máxima seria aplicada em uso intenso, com posterior alívio de pressão — se necessário — pelo sistema antitravamento (ABS). Tudo isso só se tornou possível com um sistema elétrico de dupla voltagem, 12/42 volts. O motor do C-Airdream é o conhecido V6 de 3,0 litros, 24 válvulas e 210 cv utilizado no Citroën C5 e Peugeot 406/607. A suspensão Hidractive 3 também já é aplicada ao C5, com seus modos de funcionamento esportivo e confortável.

Será que veremos o C-Airdream nas ruas? Talvez não, mas certamente algumas de suas tecnologias serão introduzidas a futuros modelos da Citroën, prosseguindo na tradição da marca do “double chevron” (seu logotipo-emblema, que simboliza duas engrenagens) de caminhar à frente do tempo.

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