Finalmente a BMW resolveu desempacotar a sua “superbike” S 1000 RR.
Porém alguns motociclistas fãs da marca mostraram-se desapontados com o resultado.
O primeiro motivo diz respeito a sua potência, visto que o veículo atinge 193 cavalos em 13 mil RPM, 82,5 libras-pés de torque a cada 9.750 RPM e possui aproximadamente 206 Kg com o tanque cheio. Entretanto, para quem adora fazer trilhas -que é provavelmente o público que mais se interessa por esta motocicleta- estas estatísticas são o suficiente para dar a este lançamento o maior número de cavalos de potência e o melhor poder por peso de todas as motos destinadas ao consumo público.
Por força do regulamento, os modelos que disputam o “superbikes” devem ter uma produção mínima de série, adaptadas para uso “normal”, que, no caso da S 1000 RR, só estará disponível nos primeiros meses deste ano.
Seu curioso visual é do tipo dois em um. O lado direito é diferente do lado esquerdo. Na lateral esquerda, carenagem tem recortes tradicionais; e na direita, aberturas tipo guelras de tubarão. Na dianteira, há um farol redondo e outro trapezoidal, lembrando as motos de endurance.
No meio existe uma tomada de ar que pressuriza a mistura, aumentando (segundo a montadora) em 5,5 cv a potência na velocidade de 250 km/h. O painel é completo, com grande tela digital e computador de bordo.
Além disso, a S 1000 RR estará disponível também com ABS de fábrica e um sistema extremamente avançado de controle de tração. Certamente, um detalhe que se destaca em relação às outras motos convencionais diz respeito ao estilo assimétrico dos faróis, que seria a única ligação perceptível com o resto dos modelos da marca BMW.