Australiana estuda investir em açúcar no Brasil

Canberra – A companhia australiana CSR estuda internacionalizar seus investimentos em açúcar e o Brasil é o alvo mais provável, afirmou hoje (17) o chefe-executivo da empresa Alec Brennan. "O Brasil é o lugar onde nós devemos estar", afirmou, acrescentando que o País, maior produtor mundial, tem muito espaço para aumentar a oferta.

A companhia considera que o cenário de preços para o produto é muito favorável e cita uma série de fatores que corroboram tal posição. Entre eles está a redução das exportações da União Européia (UE), o aumento da demanda por álcool combustível e a quebra de safra em produtores importantes (por conta do clima), como Índia, Tailândia e Estados Unidos.

Também atuante nos setores da construção civil e metais, a CSR informou hoje que seu lucro líquido no ano fiscal terminado em 31 de março caiu 4,4% para 305 milhões de dólares australianos, ante 318 milhões no ano anterior (US$ 1 = AS$ 0,75). As vendas, entretanto, subiram 21% para AS$ 2,87 bilhões, dos quais a divisão de açúcar foi responsável por 48%.

A produção de açúcar da empresa deve ser ligeiramente menor este ano ante as 2,2 milhões de toneladas produzidas no ano fiscal anterior. A CSR opera sete usinas de açúcar no Estado de Queensland e é parceira majoritária em três refinarias, incluindo uma na Nova Zelândia.

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