O general Alfredo Stroessner, ditador do Paraguai entre 1954 e 1989, foi enterrado nesta quinta-feira (17) no Cemitério da Esperança, em Brasília, ao final de uma curta cerimônia religiosa marcada pelas ausências. O sepultamento reuniu cerca de 60 pessoas – toda a família e os amigos mais próximos. Nenhum representante dos atuais governos do Brasil e do Paraguai – nem mesmo antigos companheiros de armas brasileiros e autoridades do período militar – acompanhou o enterro.
O ex-ditador paraguaio foi enterrado em uma ala simples do único cemitério de Brasília, recoberta por um gramado queimado pela seca, e na qual há apenas pequenas placas de granito com o nome do falecido. A decisão de enterrá-lo no País deu-se apenas nesta manhã, depois de frustradas as expectativas de sepultá-lo no Paraguai.
Stroessner faleceu no final da manhã desta quarta-feira (16) na Unidade de Terapia Intensiva do hospital onde estava internado havia 18 dias. Operado de hérnia inguinal, seu estado de saúde piorou em decorrência de uma pneumonia, que evoluiu para insuficiência respiratória.
