Estudos técnicos do Departamento de Custos Operacionais (Decope) da NTC constataram que, nos últimos nove meses, o preço do diesel subiu 53,22% nas refinarias (cinco aumentos) e o do óleo lubrificante, 32,01%; o caminhão pesado ficou 20,57% mais caro, os semi-reboques subiram 12,24%, e o terceiro eixo 13,91%; o pneu 1100×22 subiu 10,15% e os serviços de recauchutagem, 13,63%; os salários foram majorados, na média, em 8,30%; e os seguros também tiveram fortes correções, pelo aumento do roubo de cargas (sinistralidade).
O Decope apurou que, para a carga seca, na média distância (800 km) ? só para cobrir os aumentos de custo mencionados, sem considerar outras defasagens ? será necessária uma correção imediata dos preços praticados pelas empresas de transporte, compreendendo aí todos os componentes tarifários, de 15,61%, em se tratando de lotações ou cargas completas, e de 11,58% para os serviços de transporte de carga fracionada.