São Paulo – Depois de um dia tenso por causa dos ataques atribuídos à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), as aulas estão voltando ao normal na maioria das escolas de ensino superior públicas e privadas de São Paulo. O Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos do Ensino Superior no Estado (Semesp), que representa 456 universidades particulares, recomendou a retomada das atividades. Mas segundo o sindicato, cada instituição é que decidirá sobre o seu funcionamento.

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A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) manteve as aulas suspensas de manhã e reabriu as portas às 12 horas de hoje (16). Já na Universidade Presbiteriana Mackenzie, localizada no bairro de Higienópolis, não houve aulas. Quem telefona, ouve uma gravação informando que "pensando nos alunos", a instituição decidiu interromper as atividades por dois dias. Na Universidade de São Paulo (USP) a rotina dos alunos também foi retomada.

De acordo com a Secretaria estadual de Educação, por causa da ação criminosa com a queima de ônibus na zona sul da cidade, 30% dos alunos das escolas de ensino fundamental não puderam comparecer às aulas ontem. A assessoria de imprensa da secretaria informou que ainda não tinha um balanço da situação nas 5.653 escolas da rede estadual de ensino, onde estudam 5 milhões 115 mil e 440 alunos, mas que a orientação é de funcionamento normal em todos os estabelecimentos.

Desse total, 1,3 milhão estão lotados na capital paulista, onde o único problema foi registrado no Colégio Estadual Almirante Custódio José Mello, na Vila Granada, zona leste da cidade. Ontem, os alunos tiveram dificuldades de acesso à escola por ela estar localizada próximo a uma delegacia. Por medida de precaução, foram montadas barreiras em frente ou em torno dos prédios de todas as unidades policiais.

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